Se há coisa de que a vida nos vai constantemente lembrando é de que, aquilo que queremos e aquilo que podemos são duas coisas completamente diferentes.
"Pelas minhas mãos" já passaram muitos estagiários. E, Deus me perdoe, há alguns que uma pessoa mal olha para eles fica com aquele peeling de que não têm as Quintas-Feiras todas. Como a estagiária que me calhou na rifa hoje. Já a tinha apanhado umas quantas vezes no escritório e mesmo cá fora, mas nunca tinha sido agraciado com o (des)prazer de trabalhar com ela.
Imbuída com o tesão que foi trabalhar meia dúzia de meses no El Corte Inglès, esta rapariga que tem vinte e poucos anos e já é mãe, diz que adora público e que adora falar com as pessoas.
É esta pessoa que, após meia dúzia de minutos de trabalho também me mostra um papel que colocou na parte de baixo da banca onde escreveu as respostas que tem de dar aos clientes. É também esta alma que, ao não compreender a pergunta de um cliente, caga literalmente na cara dele e me pergunta a mim o que é que se passa, com o homem a olhar para ela como se a pobrezita tivesse saído de Magalhães Lemos.
Por muito que ela diga que adora falar com as pessoas, alguém tem de lhe dizer que ela não tem lá grande jeito para a coisa.
A sorte é que estou numa onda de mandar tudo às urtigas. Por que uma pessoa já não vai para nova né?
Eu também gosto muito de conhecer gajos, agora falar com eles?! Isso já é outra conversa :P
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