quarta-feira, 4 de março de 2015

Eu, Escritor

A parte má de ter um pai que volta e meia é tão maluco quanto eu (ou mais, i don't know) é que às vezes fico na dúvida se ele diz as coisas a sério ou a brincar. 
Ontem saiu-se com a seguinte ideia:

" - Porra, nunca vi pessoa que lesse tantos livros como tu, é um atrás do outro. Fulano x ganhou um prémio, fulano y também. Por que é que não tentas escrever um livro?"


Isto vindo de uma pessoa cuja literatura se resume à história do Sporting, é para duvidar. O MAIS ENGRAÇADO da coisa (em CAPS LOCK para dramatiza), é que em jeito de brincadeira relatei o sucedido no Facebook e, partindo do princípio que as pessoas que lá tenho são mesmo minhas amigas e não estavam a gozar com a minha cara, só recebi comentários de incentivo, de pessoas que provavelmente pensam o mesmo que o Senhor meu pai.

A única vez que tentei escrever algo minimamente parecido com aquilo a que me proponho, foi quando vi um concurso de literatura fantástica (a.k.a vampiros, lobisomens e paneleirices que vendem hoje em dia) e do pouco que escrevi achei horrível, por que estava a trabalhar em algo que não iria consumir enquanto leitor.

No entanto de há uns tempos para cá que tenho uma ideia, uma sinopse se assim lhe quiserem chamar, que gostaria de aprofundar. Não sei para quem, não sei para o quê, mas mesmo assim acho que vou arriscar. E depois já vos digo se tenho jeito para a coisa ou não.

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