Se eu alguma vez duvidar da minha adoração por dinheiro, hoje tive a prova de que, sim, sou mesmo filho do Senhor meu pai.
A falar-me todos os dias do meu IRS que nunca mais vinha, chamou-me há poucos minutos, quando já ia a meio caminho da ávida tarefa de cortar o picotado para ver se o valor do cheque era aquele com que ele contava.
Ao meu riso sarcástico a esta cena, fingiu-se de ofendido e veio abri-lo para a minha beira.
Já eu farto de saber que nem vou cheirar um cêntimo que seja daquele cheque mal o deposite. A mãe quer uma placa nova para o fogão, o pai quer o carro consertado. E eu só queria que deixassem de abrir as minhas cartas cá em casa.
Desculpa a pergunta mas o teus pais não trabalham? Não percebo porque é que o teu dinheiro vai servir para pagar as coisas dos teus pais...
ResponderEliminarTalvez por que senão irão, de quando em vez, atirar-me à cara que vivo em casa deles e que não ajudo em nada. Como fazem volta e meia.
EliminarPois a privacidade é um bem precioso. Muito precioso.
ResponderEliminarE a falta dela uma falta preciosa :(
EliminarIndependentemente de teres ou não de ajudar os teus pais, a tua correspondência é tua, e a sua violação é um crime. Nem o marido pode abrir a correspondência da mulher. MAs nisso o Mark, que é o jurista da blogosfera, poderá melhor elucidar-te...
ResponderEliminarO meu pai abre a correspondência da minha mãe à cara podre. E se não abrir chateia-a até que ela a abra. É muito chatinho.
EliminarPuffsss o meu reembolso já se foi :-(
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