Aquele momento em que o telemóvel me cai do bolso quando vou a sair do carro em direcção ao emprego, dou meia dúzia de passos e vejo que não o tenho.
Não sei qual das visões se afigurava mais ameaçadora: perde-lo no meio da rua e ser encontrado por um estranho qualquer ou ser passado a pneu quente por uma carrinha qualquer, ou tê-lo deixado no carro e dar a possibilidade a toda a minha família de ver as minhas mensagens.
O drama, o horror minha gente... Com narração do Artur Albarran e tudo.
O que valeu à minha pessoa foi desatar a correr para junto dos guias da minha empresa e conseguir contatar o Senhor meu pai a tempo de este dar a volta e me trazer o dito telemóvel.
Algumas horas depois, pergunta-me o Senhor muito espantado:
" - Tu sabias o meu número de cor?"
Pois é minha gente, eu também tenho cabeça para coisas úteis. E vamos todos agradecer aos santinhos por o Senhor meu pai não mudar de número há uma porrada de anos por que a minha cabecinha não conseguiu decorar o número da Senhora minha mãe, muito menos o da minha irmã.
Nossa, primeiro parabéns por ainda decorar números de telefone, acreditava que esta capacidade humana estava desaparecendo. E bom que o encontrou, este ano fui assaltado dentro de uma boate gay aqui em São Paulo e nem estava me divertindo com o boy que veio a me prensar na multidão, ou coisas do tipo, estava simplesmente dançando com minha chefe.
ResponderEliminarAcho que o único número que decorei é mesmo o dele... O dele e o meu :D
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