Desde há muito que optei por uma posição: não tentar parecer mais inteligente do que aquilo que sou. isto, porque de todas as vezes que o tentei transparecer, sai pior do que aquilo que entrei. Mas ainda há pessoas que me mostram o contrário e continuam a tentar surpreender- me com a sua, ah... inteligência? Não, diria antes, lábia (em português corrente, «têm é letra!».
Já não vejo razão para tentar parecer superior, inferior, porque acabamos todos da mesma maneira. Se as pessoas com complexo de superioridade me chocam pela sua total ausência de noção da realidade, os que se sentem inferiorizados parecem- se bastante comigo, há uns tempos. Acho que é necessário encontrar um equilíbrio.
A inteligência não é a quantidade de massa cinzenta, mas sim o uso que dela fazemos. E, tentar aumentá- la quando mais não é do que uma noz, ou tentar diminui- la quando é bem maior do que se consegue suportar, é algo que não devia acontecer.
Infelizmente, coisas como estas acontecem cada vez mais nos dias de hoje.
Mas não comigo.
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