terça-feira, 27 de abril de 2010

Querer A Verdade

Desde há alguns anos que tento implantar uma politica de verdade à minha volta. A verdade deve ser usada, não para magoar, como é a maioria dos casos, mas para nos dar a possibilidade de vermos aquilo que pelos nossos próprios olhos não conseguimos ver. Posso dizer com alegria (ou não, como irão ver mais à frente) que sim, ainda existem pessoas verdadeiras neste mundo, pessoas que saibam que neste vida temos muitos fardos para carregar, e o da falsidade não é decerto o principal, aquele que teremos obrigatoriamente de envergar toda a vida. Mas, a que preço vem esta verdade? Vem ao preço da ironia, que corroí tanto como a mais verdadeira das mentiras. Até que ponto é preferível ser envolvido em mentiras a ser constantemente trazido ao «real» por meio de ironias que não magoam, mas que deixam um sentimento de falsidade em tudo aquilo que projectámos durante tantos anos?

Melgar a Everything Is New!

Em vez de estarem a ver sites que não interessam para nada, nem ajudam ao vosso sucesso académico, vão aqui:
E escrevem SABATON na caixinha do lado direito.
Vamos melgar os homens que trouxeram a Lady Gaga para intoxicar o Pavilhão Atlântico!

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Melanie C - You'll Get Yours



Should have trusted my own feelings
But I silenced intuition
When you sacrificed your honesty
I believed that you would be there
To protect me and help me with all I'm going through
There's a joy to being free
That you could have taken from me
But I found the strength to walk away

If you turn the pages and you look inside
There is nothing of me I feel that I have to hide
If you turn the tables and look at yourself
Is there something you fear that you would have to confess?
Many things will come to pass
I can live with that
I can't help but wonder when you'll get yours

I'm so happy I have moved on
I heard you are regretful
But you sacrificed your dignity
With the power you have abused
You disgust me and trust me I'm not the only one
Haven't I already proved
That I'm better off without you
I'm so glad I walked away

If you turn the pages and you look inside
There is nothing of me I feel that I have to hide
If you turn the tables and look at yourself
Is there something you fear that you would have to confess?
Many things will come to pass
I can live with that
I can't help but wonder when

For all the lies and your manipulation
For all the times I never felt good enough
You pushed me round
And put me down
To satisfy your childish ego
For all the times you made me feel worthless
The power struggles now I couldn't care less
It's after you
There's nothing you can do
What goes round comes round

If you turn the pages and you look inside
There is nothing of me I feel that I have to hide
If you turn the tables and you look at yourself
Is there something you fear that you would have to confess?
Many things will come to pass
I can live with that
I can't help but wonder when you'll get yours


segunda-feira, 19 de abril de 2010

Formas de Expressão

Acredito veemente que a maioria das pessoas que cá vem, uns 70% vem ao engano. Pelo nome, pelo tipo de informação que procuravam, enganam- se. E os outros 30% acredito que sejam pessoas que me conhecem pessoalmente (ou não) que por cortesia ou mera curiosidade querem ler aquilo que escrevo. Há algum tempo que perdi a vontade de criar grandes «testamentos», grandes «obras». Uma das piores coisas de estudarmos algo que fora de portas continua a ser algo que gostámos de fazer, traz- nos a noção de que, aquilo que fazíamos não era de perto nem de longe, algo brilhante, merecer de tanta atenção da nossa parte. Mas, como ia dizendo, 30% das pessoas que visitam o meu blog, provavelmente encontram aqui algo meu que supostamente não conhecem, o que no fundo, é uma coisa curiosa.
Curioso, porque eu posso não ser a pessoa mais «aberta» à face da Terra, mas sou alguém de quem podem saber tudo com cinco minutos de conversa.
Acho incrível que ainda existam pessoas que venham cá, tirem as suas conclusões, e fiquem por aí.
O tom do meu discurso pode não ser brilhante, não estou cá para ganhar a admiração de ninguém, para além do mais, coisas do dia-a-dia, não merecem ser elevadas mais do que aquilo que realmente são.
Como já escrevi há alguns posts, não tentem fazer um retrato da minha pessoa vindo cá. Se por um lado, aquilo que escrevo aqui, não tem filtros, por outro, há muito que me capacitei de que é preciso termos a pessoa há nossa frente para termos a certeza daquilo que ela quer dizer realmente.
Um dos temas que aqui trato e que pelo que me apercebi da sondagem «in loco» que andei a fazer é o sexo. Não vejo qual o problema de se falar de algo que está mais banalizado do que nunca numa sociedade como esta. São coisas que devem ficar para nós sim, se tivermos vergonha de falar nelas da forma correcta. E eu, que já fiz deste tema a desgraça da minha pessoa em termos de atitudes, não o vejo como algo que tenha necessariamente de não falar. Volto atrás, dizendo que é preciso, por vezes, ver a pessoa para termos a certeza daquilo que ela quer transmitir. Neste tema, acredito que tenha passado a ideia errada daquilo que realmente quero dizer. Não quero voltar a envergar o fardo de ninfomaníaco, só porque falo disto como alguém que pergunta as horas na rua. Dão demasiada importância a isto, para mim, como para muitos de vocês, o sexo é secundário. Mas, na vida, por vezes há que dar primazia a esse tipo de coisas, não que seja uma extravagância mas sim uma necessidade. Quanto à felicidade que se obtêm com esse tipo de atitude, posso garantir que provavelmente não é aquela que se tem quando se fazem as coisas da forma normal. Mas, esse é um problema que, por muito que se fale, é pessoal deveras. Portanto, não vale a pena tecer comentários quanto à infelicidade que se sente por alguém que optou por fazer as coisas de uma forma «diferente». A vida tem muitos caminhos, quem escolhe um menos percorrido não é necessariamente pior do que nós. É isso que muita gente não parece ter conseguido apreender das vezes que visitou o meu blog. Escolho uma forma diferente de me expressar (uma forma que não é assim tão diferente quanto isso) mas sou uma pessoa como outra qualquer. Durante muitos anos à procura, todas as pessoas que encontrei eram diferentes, mas iguais à sua maneira pois todas procuravam o mesmo. Eu não procuro nada que os meus «leitores» não procurem. Lembrem- se sempre disso. Posso não carregar o Mundo ás costas, mas não estou disponível para carregar todos os rótulos que me colocam.


sexta-feira, 16 de abril de 2010

Obrigações

Acredito veemente que ninguém seja particularmente bom ao fazer as coisas por obrigação. O pior de tudo é quando essas obrigações envolvem terceiros e se situam num campo em que num minuto, somos o escudo de alguém, e no minuto seguinte, somos a arma que atinge essa mesma pessoa. Quantas e quantas pessoas se obrigam a si mesmas a negar sentimentos só para se sentirem bem consigo próprias e para que de certa forma a dor que sentem, seja menos dor por causa disso?
Há sempre alguém em quem podemos colocar as nossas esperanças, alguém que parece ter sido colocado para que não nos queixemos que a vida não nos deu nenhuma oportunidade, ou que vimos essa mesma oportunidade fugir de nós sem sequer nos dar a hipótese de tentarmos.
Nunca quis tanto forçar as coisas, mesmo que sejam coisas que não devem ser forçadas.
O amor envolve um jogo, mas será que em tudo na vida há que se jogar e perder quantas vezes sejam necessárias para percebermos que temos de entrar voluntariamente ou não nesse jogo e jogar com as cartas que temos por muito más que elas sejam?
Há muito que deixei de acreditar em pessoas perfeitas, mas se ao menos ficasse com quem quero de momento, oh, ao menos a busca perfeição não me atormentaria por muito tempo.
Pena que as obrigações sejam difíceis de impingir a nós mesmos, mais do que seriam se as déssemos a outros.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Anastacia- In Your Eyes

Eu ando numa piroseira pegada, really :D:

Tripped along many stones
Enough to say
I found my own way
I don't know where to go
Couldn't see where it leads

Making castles in the sand
Afraid no one else would hold my hand
I'm stained from the world
Sad, sad, sad little girl

But I see in your eyes
You wear no disguise
Help me find my way
I'm like a bird in the sky
You helped me to fly
Fly away
Fly away
Back home... back home

Holding on to memories
Often scared
Of what I'd see
And then you came
And then you came
And rescued me
And I'm okay
I'm okay

But I see in your eyes
You wear no disguise
Help me find my way
I'm like a bird in the sky
You helped me to fly
Fly away
Fly away

Oh and I know you'll never leave me alone
I'll follow you just anywhere that you go
In my life I can see you
I know I believe you will stay, oh
In your eyes
You wear no disguise
Oh oh oh
Like a bird in the sky
You helped me to fly
Oh yeah oh oh oh

In your eyes oh oh
Oh yeah, oh yeah
Yeah hey yeah oh
I said you're like a bird in the sky
You helped me to fly
Fly away
Fly away
Back home
Back home

In your eyes

terça-feira, 13 de abril de 2010

Anastacia- Pieces Of A Dream

I thought I saw you late last night
But it was just a flash of light
An angel passing
But I remember yesterday
Life before you went away
And we were laughing
We had hope and now it's broken

And I could see it clearly once
When you were here with me
And now somehow all that's left are
Pieces of a dream

And now I'm lost in restless nights
Just a whisper of the life
That we created shadows falling
I am calling

And I could see it clearly once
When you were here with me
And now somehow all that's left are
Pieces of a ...

The faded photographs
The frames of broken glass
The shattered memories
Time will soon erase
All these souvenirs
Falls from a thousand tears
But when I wake up you are never there

We had hope and now it's broken

And I could see it clearly once
When you were here with me
And now somehow all that's left are
Pieces of a ...

And I could see it clearly once
When you were here with me
And now somehow all that's left are
Pieces of a dream

Pieces of a dream...
Anastacia- Pieces Of A Dream

Pitas Histéricas

Duas reliquias:


Destaque para a pita escandalizada do segundo video, a mais esperta delas todas!

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Serviço «Público» de Televisão

Agora está na moda vir- se para praça pública dizer- se as mais variadas coisas que supostamente ninguém sabia, que se é gay, que se sofreu de bullying, coisas do género. E nós, simples, sei lá, mortais? parece que venerámos a coragem das pessoas para virem admitir uma coisa dessas em público. E pergunto eu, para quê? Qual o meu interesse de saber que pessoa x ou y passou por isto ou aquilo? Fará dela uma melhor pessoa agora? Duvido muito.
Depois, os interesses em revelarem tais informações não passam de auto promoção. Querem ajudar pessoas com os mesmos problemas? Façam- no de modo silencioso. Acham que com um alarido de todo o tamanho, as pessoas se sentem menos mal? Não, muito pelo contrário. É por causa de freaks como aqueles que nos entram todos os dias pela tv, que as coisas estão como est<ão e cada vez mais se confirmam muitas das coisas que se dizem sobre a precariedade da mente portuguesa, disposta a acreditar em tudo. Só não acreditam no que autoridades competentes dizem, preferem o apresentador do programa da manhã, que com um pouco de sorte tem o universitário incompleto.
Querem passar uma ideia cor de rosa da vida? Passar a ideia de que todos aqueles que estão neste momento a passar pelo mesmo que passaram eles há anos, poderão, quiçá ascender tão alto quanto eles? Não me parece que isso aconteça.

Siobhan Donaghy- Ghosts

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Love Never Dies- Musical



Love Never Dies”, a muitíssimo aguardada continuação de “O Fantasma da Ópera”, de Andrew Lloyd Webber, tem a sua estreia marcada para o Adelphi Theatre, em Londres, dia 9 de Março. A peça musical, que chega a Nova Iorque a 11 de Novembro e à Austrália em 2011, tem como protagonistas Ramin Karimloo (Fantasma) e Sierra Boggess (Christine), que juntos vão provar que “o amor nunca morre”. No dia 8 de Março, a Polydor/Universal edita a banda-sonora da peça.

terça-feira, 6 de abril de 2010

Tempo Perdido/Pessoas Perdidas

Que mania se gerou entre as pessoas que a culpa nunca pode morrer solteira?
Quando as coisas acabam, tem de vir sempre a culpabilização de uma das partes. Mas afinal que pessoa é esta, que num momento era ouro e que no outro é lixo? Que num momento não tinha defeitos e no minuto seguinte, parece apta pare gerir o Inferno? Ouve- se dizer que geralmente «two become one» (sim eu sei as Spice Girls têm uma música igual!) então, quando essas pessoas se separam, ficarão assim tão incompletas que culpem a outra de tudo aquilo que perderam?
A culpa não morre solteira, sim. Mas desde que se tenha a consciência limpa, ou melhor desde que se saiba quem se foi e aquilo que se fez, o que há de tão incómodo de se dizer que a pessoa com quem compartilhamos alguns dos melhores (que passarão para muitos a ser os piores) momentos da nossa vida, tinha mais defeitos do que aqueles que conseguiríamos suportar?
Obviamente que não vamos fazer das pessoas bodes expiatórios, decerto teremos a nossa quanta parte de culpa no meio de tudo, mesmo que essa culpa seja apenas na forma como nos iludimos a nós mesmos. E, não sei se será anormal, mas a mim fica- me uma espécie de paz de alma quando percebo que não fui eu que fiz a maior parte da borrada. Posso ser uma merda de pessoa, mas ao menos as pessoas sabem aquilo que têm à frente, acho que para o bem e para o mal, sou assim para toda a gente. Portanto, falsidades, para quê? A mentira tem perna curta e para além do mais, eu corro pouquíssimo.
Quanto a ataques emo do estilo: «Perdi x anos da minha vida» ou «Fulano x é uma valente merda», arranja-se logo solução:
Os anos (meses, dias, wtv) que supostamente foram perdidos com uma pessoa que ao fim ao cabo acabou por ser pior do que aquilo que esperávamos, nunca serão perdidos no futuro. Servirão sempre para alguma coisa. Com 20 anos, a quantidade de coisas que me aconteceram para poder dizer que perdi grande parte da minha vida com pessoas que não mereciam ter um segundo dela sequer, e cá continuo eu. O conhecimento que adquirimos ao longo dos anos pode não servir de muito, visto que mais cedo ou mais tarde acabamos inevitavelmente por cometer erros semelhantes, mas enquanto estamos numa espécie de rescaldo, enquanto temos a sanidade mental ao máximo, não sei se será apenas comigo, dá um prazer enorme ir para a cama e adormecer sem um peso na consciência, aquele peso que geralmente atribuímos às pessoas «más». E isto pode parecer extremamente estúpido mas eu gosto de ter um sono descansado!
Quanto à segunda afirmação, as pessoas merdosas, são -no do principio ao fim da vida, salvo raros casos que mudam para melhor ou pior, consoante a inclinação que receberem na vida. É indiscutível que cobrimos a merda com ouro quando gostámos de alguém. É indiscutível que tapamos os olhos vezes sem conta, para não vermos aquilo que não queremos ou para não vermos aquilo que está mesmo à frente dos nossos olhos. Mas, de certa forma, as pessoas não ganham uma carrada de defeitos de um dia para o outro. É mais a nossa «dor de corno» a falar. Custará assim tanto admitir que até mesmo as pessoas imperfeitas podem proporcionar momentos perfeitos? Não é crime aproveitar a vida com as pessoas erradas, por muito que elas nos tenham parecido aquilo que procuramos toda a vida.
«Enquanto não encontras a pessoa certa, vai- te divertindo com as erradas.»

sábado, 3 de abril de 2010

Quote

"It's not going to work if no one believes in him."
Johnny Depp, "Finding Neverland"

Será que as coisas realmente funcionam assim? Será que, até existir alguém que acredite em nós, naquilo que fazemos, naquilo em que nos mesmos acreditamos, não conseguimos levar nada a bom porto?
A força de vontade própria é uma grande força motora de tudo o que fazemos mas é inegável que a sensação de termos um grande apoio por trás, muda tudo.

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Conceitos

Dizem que «todos iguais todos diferentes» e que mesmo na diferença tentamos procurar alguma igualdade em diversos aspectos. Na felicidade (ou na falta dela) por exemplo. Acho que já não restam dúvidas da previsibilidade do Homem. Por muitas respostas que possam ser dadas, as pessoas são felizes quando são amadas. Por muito que digam que, «amor e uma cabana» não é o ideal de amor que se quer nos dias de hoje, muitos deles desejariam que assim fosse. E é- se feliz sendo- se amado, por muito mal que se esteja na vida. E as pessoas são felizes assim. Mesmo quando afirmam que o são estando sozinhas, é como os que não comem, e com os olhos dizem odiar tal prato.
Mas são felizes, e são iguais de certa forma.
Já os infelizes, são todos diferentes. É- se infeliz porque não se faz o que se gosta, porque não se é amado, porque não se tem aquilo que se quer. E mesmo que isto pudesse acontecer ao «senhor feliz» seriam decerto «factores secundários».
É mais um campo da vida em que (in)felizmente sou diferente da maioria. Para não variar.

Sweeney Todd-The Demon Barber Of Fleet Street