Não, não é mais um texto de um pseudo-rebelde que anda com caveirinhas e com casacos de xadrez. É um texto de alguém que, num dia não tem nada e que depois tem tudo. Alguém que abdicou de amar outro alguém em prol de um terceiro e que agora se vê confrontado com um reencontro. Não acredito, simplesmente não acredito. Não consigo ficar feliz com este reencontro, sinto nojo. Nojo!. Nojo pelo que sofri, pelo que abdiquei, tudo teria sido diferente. Não sei se realmente é a pessoa em si que provoca em mim tal efeito, não a consigo odiar, mas seria capaz de lhe bater por tudo o que me fez passar. Porquê? Estava morta e enterrada e cumprimenta- me como se nada fosse, não sabe, não faz ideia da quantidade de vezes que pensava como seria se estivissemos juntos. E agora? Apenas vejo nela a pessoa que me levou a gostar de quem gosto agora, de sofrer o que ainda sofro, de pensar todos os dias que a minha vida é uma merda.
Há reencontros bonitos na televisão, mas infelizmente isto é a vida real, por muito que pareça um filme!
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