quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Problemas, Menções e Afins

Bem acho que bati um recorde, quatro dias sem escrever. É dose. Antes fosse por não ter assunto, a vida desinteressante pode ser bem mais, interessante?, do que a vida com problemas. E, se há muito o uso da expressão «pano para mangas», só não a uso porque não gosto dela, porque acreditem, o que se passa nesta cabeça, dá para várias camisolas, com tecidos e padrões à escolha do freguês. Começando pelos exames, acreditem se alguém vos disse que vão ser alguém na vida, vocês façam tudo pelos vossos exames! Ainda me passam umas declarações de incompetência de tempos a tempos e lá vou eu fazê- los como se entrasse para a lojinha dos horrores quando me metem as folhas à frente. Problema um, os exames, se não escrevo aqui (que decerto não virá nenhuma entidade superior visionar) é porque estou algures numa sala da mui malograda FLUP a «dar o corpo ao manifesto».
Problema dois, pluralizando, problemas do forro «amoroso» (sempre que escrevo qualquer coisa relacionada com esta palavra dá- me náuseas). Agora com essa coisa do casamento gay (e não, eu não vou criticar porque quem me conhece já sabe aquilo que eu acho sobre todo o assunto da sexualidade das pessoas) os que não se podem casar de momento (como eu) ao menos queriam ter alguém com quem ainda se pudessem dar ao luxo de num ataque de loucura, assinarem os papéis e casarem num dia qualquer. Bem para as mentes mais distraídas eu tecnicamente já arranjei alguém (finally! diram alguns, deve ser alguém cego, dirão outros, espero que não me convides, dirá uma maioria, que sejas feliz, dirá uma minoria) e como não estamos juntos o tempo suficiente para podermos sequer pensar nisso, lá me ponho eu a pensar no que não devo. Agora a minha saída completamente desnecessária, com uma boa f*da já saía satisfeito.
Terceiro problema, esta falta de «peso» para alguns, falta de alguém, digo- vos eu, traz- me à mente algumas ideias sobre morte e coisas afins e podem confiar em mim eu borro- me todo por saber que vou morrer, façam- me tudo que quiserem mas não me matem! (como parto do principio que só pessoas de bem é que vêm aqui ler, acho que não estou a ser masoquista). Ainda para mais, ponho- me a ver aqueles filmes que fazem as mulheres chorarem baba e ranho, ou melhor, o filme que vou citar fa- las babarem- se (que contraste ?) por causa do tipo que lá aparece (eu não queria escrever o nome do homem porque é complicado) mas o filme chama- se Ghosts Of Girlfriends Past e apesar de muita gente só ver o filme por causa do Matthew Mccnaughey (thanks google!) aquele semi final em que o homem é literalmente enterrado vivo sem ninguém para assistir ao funeral sem ser o irmão (desculpem o spoiller, mas estou a ser vosso amigo e poupo- vos o dinheiro ou tráfego consoante obtenham o filme) põe- me a pensar que não quero morrer sozinho e que quero que venha muita gente ao meu funeral (quanto mais não seja para terem o prazer de saber que não me vão aturar mais!). Por não querer morrer sozinho é que ando carente como as mulheres, cioso como os gatos, enfim se souberem algum outro termo para este tipo de necessidades escrevam nos comentários que eu prontamente o coloco aqui (grato pelo contributo!).
Quarto problema, a família, a minha mãe tem a mania de dizer que «a nossa família somos nós (neste caso marido e mulher) e os nossos filhos». Bendita a sua sabedoria que me alerta para o facto de se este pequeno grupo me põe a cabeça em água se fosse maior, decerto já teria morrido afogado! E nem a herança que conto receber compensa isso! (mas enfim são família e no fundo, bem no fundo quando nos falta a família é mais lixado, porque já nem eles nos podem lixar!).
Dito isto e depois de ter lido mais de cinco vezes aquilo que escrevi concluo que se fartaram de rir (ou de sorrir ao menos) enquanto que eu ando aqui que nem uma Maria Madalena literalmente falando. Li que «o sarcasmo é a forma mais baixa de inteligência», que se dane só quero ser feliz, nem que seja mais burro por causa disso!
Para finalizar este «testamento» (se eu vier a escrever um testamento a sério não irá ser tão longo decerto, irei morrer como vim ao mundo, pobre) queria deixar duas «mensagens» para duas pessoas que vieram aqui (se vêem mais vezes, espero que leiam isto e que me desculpem a tosquice da menção).
Uma é para o Filipe que me mandou «portar bem» num tópico anterior, Filipe eu vasculhei, vasculhei e não me recordo da tua pessoa. Se te conheço pessoalmente irás desculpar- me pois sabes (ou deverias saber) que sou mais despistado do que o José Sócrates quando diz que o desemprego está a diminuir. Se não te conheço terei todo o prazer de vir a conhecer, pois se me mandas portar bem deves ser boa pessoa também!
A outra, e última é para o Luís (ora agora para não haver confusão com os três ou mais que eu conheci, és tu Grizo!) para que saiba que se cá veio e leu o tópico anterior, que não faça interpretações pois já passou, é passado, e que daqui para a frente, as coisas que tiverem de acontecer, acontecem.
Se houver alguém que teve a boa vontade de ler isto tudo, obrigado e se me estão a achar um grande porco sarcástico, também eu achei das vezes que li isto, mas foram as mais puras verdades que aqui ficaram escritas, e a verdade ás vezes parece impossível ?



Sem comentários:

Enviar um comentário