... e a história acaba sempre aqui. Quando é que as pessoas percebem que o "felizes para sempre" é também "unidos em tudo até que a morte ou os próprios se separem" ? Dor de corno, mau feitio, chamem- lhe o que quiserem, a verdade é que nunca percebi muito bem a busca que se inicia tão cedo para ter esse tão desejado final. Verdade que toda a gente merece o seu final feliz, verdade que todos merecemos ter alguém que fique connosco até aos fins dos nossos dias ou até se fartar de nós. E o segundo caso, acontece mais depressa do que deveria. De que servem, três, quatro anos com uma pessoa quando a mesma pode deixar- nos com a mesma facilidade com que nos conquistou? Cai- se na rotina ou então, entra- se em discussões que se igualam em falta de sentido e falta de vontade de continuar a sustentar uma estrutura cuja base está podre.
Se o digo por falta de conhecimento ou falta de alguém, sim, um pouco das duas. Mas do pouco a que tive direito, percebi que, quanto mais se constrói menos importância se dá à estrutura, o que importa, assim como na sociedade, é crescer, não evoluir, mas crescer. E são dois conceitos completamente diferentes.
Apesar de tudo, um "felizes para sempre" é aquilo que todos procuramos e por muito que olhemos para o lado e comparemos os finais, a verdade é que cada um é feliz à sua maneira mesmo que a ignorância seja muitas vezes o único motivo que faz dessa relação algo válido para mais do que alguns meses.
Sem comentários:
Enviar um comentário