Nalgum post anterior eu falei da dicotomia entre filmes e vida real. Não vejo muitos filmes. Hoje por acaso vi um. "Ele Não Está Assim Tão Interessado". E fiquei com aquela sensação que se tem quando se vê os filmes com finais felizes, que o que acontece nos filmes poderia acontecer também na vida real. No entanto é engraçado ver a diferença de atitudes de várias personagens e o modo como isso afecta as suas vidas, as decisões que tomam influencia todo o resto. Na vida é assim também, e isso enerva- me profundamente. Se por um lado há que ser prevenido por outro há que ser aventureiro, se por um lado se deve dar o primeiro passo, por outro devemos sempre evitar descer mais baixo do que aquilo que desceríamos por alguém. É verdade que há que encontrar um meio termo no meio de tudo isto, mas a verdade é que eu ainda não encontrei.
Como grande fã que já fui da Britney, não podia deixar de ser solidário e apresentar aqui o novo videoclip. Vá não sou hipócrita, quero que a Britney continue por muitos anos a ver se essas Ladys e afins se vão...
Duas coisas que custaram uma pechincha e que fizeram a minha negra semana ficar um pouco mais colorida. Escusado será dizer que o dvd duplo está visto de uma ponta à outra e que estou ansioso que saía o cd completo de Samael :)
Ontem (hoje mais precisamente) quatro da manhã, acabava de ler "O Fantasma da Ópera" de Gaston Leroux. Continuo afirmando veemente a perda que senti face ao musical de Webber, no entanto, as partes finais do livro, foram simplesmente fabulosas. Quem como eu estudou sobre o efeito de Sublime de Longino, terá no capítulo da Sala dos Suplícios o verdadeiro terror sem medo, o verdadeiro amor sem paixão. Se o herói romântico é um Raoul, então de herói, nada tem. A figura do Persa, omitida em todas as adaptações da obra que conheço, acaba deveras por ser o herói da trama. E Erik é deveras mais assustador apenas por palavras do que enquanto personagem corpórea. Mas no fundo, adoraria ser Erik.
Sim, parece que afinal vai começar mais um novo semestre. Expectativas? Zero. Imagem no horizonte? Como qualquer noite escura como breu, não consigo visualizar nada para além do momento presente no meu curso. Se chego até ao fim do semestre? Se vou resmungar muito? Quantas cadeiras vou fazer? Não sei. E (in)felizmente não quero pensar nisso. Acho que a minha passividade consegue ser tão má como a minha anterior dose de preocupação irracional. Quando o ser humano tem razões para se preocupar é quando nada faz.
Como está explicitado acima, não tenho por norma fazer reviews, no entanto, Sirenia é uma das bandas que mais aprecio, e com um cd acabado de sair, porque não fazer apenas uma review?
Antes de começar a review propriamente dita, convém dizer que sou fã de Sirenia, não escrevo para dizer mal de um álbum não sendo um álbum que tenha ouvido ou cuja banda eu aprecie minimamente. É o que acontece com Sirenia, dos quais sou fã desde os dois últimos trabalhos, Nine Destinies And A Downfall e The 13Th Floor. E, se ouviram os dois últimos trabalhos, não precisam de ouvir este. Tudo porque The Enigma Of Life não inova minimamente o som repetitivo que têm vindo a mostrar nos dois cds. Atenção, repetitivo não é sinónimo de falta de qualidade. Aliás se gostam do som, podem sempre esperar pelo próximo álbum para ouvirem mais do mesmo. Como disseram no metal archives, nada nada neste álbum permanece um "enigma", a estrutura verso-coro-verso-coro-riff-verso continua presente em praticamente todas as músicas, e aquelas em que se tentaram algumas inovações, nomeadamente All My Dreams e This Darkness com as suas intros estranhamente alteradas soam horrivelmente. Músicas como Winter Land e This Lonely Lake são a mostra de que não é preciso muito para se fazer uma música à lá Sirenia pois precisei de várias audições para perceber que não eram iguais. Em termos de letras, as letras de Sirenia são... como qualquer outras de uma qualquer outra banda de gothic metal, tirando é claro, a parte em que num qualquer cd de Sirenia, numa qualquer música, tem de existir o verso: there's a fire within. Sempre, álbum de Sirenia em que não entre este verso, não é decerto obra de Mortem Veland. Mesmo as aventuras de Aylin na escrita das letras em castelhano do tema titulo e de This Darkness revelam- se desastrosas, para nós portugueses que com um bocadinho de esforço conseguimos perceber cada palavra e descobrir facilmente a inutilidade de se ter tentado criar algo diferente que saiu extremamente básico e desnecessário.
No entanto, há que louvar o trabalho do Sirenian Choir, que tanto no projecto Mortemia como neste trabalho se apresenta fantástico como sempre, apresentando em Fading Star e Coming Down os pontos altos de um álbum em que consegue brilhar mais do que a própria vocalista, apesar de ser visível uma mudança mesmo que pequena, no timbre enjoativo da espanhola Aylin. Os riffs de guitarra, quando não eclipsados ou minimamente escusados, estão sem dúvida melhor colocados, ganhando um destaque que nos anteriores álbuns não tinham, como por exemplo em This Lonely Lake e Fading Star, na qual também há destaque para os guturais de Mortem, que apesar de aperfeiçoados se apresentariam perfeitamente dispensáveis num álbum que visa assim como o anterior, o brilhantismo da espanhola que conseguiu o prodígio de ser a primeira desde o inicio da carreira dos Sirenia, a gravar dois longa-duração com a banda sem ser despedida/dispensada/retirada por vontade própria.
Não acabo dando nota de 0 a 10 ou de 0 a 100, apenas volto a dizer que para quem gostou dos anteriores trabalhos, pode ouvir este sem medo, uma vez que não apresenta nada de novo. Se isso é bom ou mau, deixo ao critério de cada um.
Dizem que o orgulho próprio é uma coisa muito feia quando tido em demasia. E eu, que até sou daqueles de me deitar abaixo de cão, não pude de me auto congratular por conseguir resistir ao pecado (quem quiser saber qual o meu pecado capital, basta pesquisar posts anteriores que eu explicito). Pessoas que pertencem ao passado vão e voltam de tempos a tempos e fiquei aliviado por ver que a minha vontade de estar a fazer algo a dois consegue ser suplantada pela minha vontade superior de querer algo em condições para a minha vida. Se é pecado, acho que posso aguentar, porque hoje senti- me orgulhoso, finalmente um bocadinho de mim cresceu tanto como a idade no cartão de cidadão.
Numa conversa com uma pessoa da minha terriola, chega- se à conclusão que já é mais do que óbvia que os mestrados só são tirados maioritariamente para as pessoas abanarem o rabo todas contentes com o seu canudo que está dependuradinho na parede do quarto, excelente para mostrar às visitas, que quando lhes perguntam o que fazem da vida, dizem que ainda não arranjaram na área em que estudaram. Estar a tirar mestrados só para ter o título? Não, obrigado. Isso é para menino rico e eu feliz ou infelizmente sou pé rapado.
Está mais do que visto que, quando eu acabar a minha licenciatura já nem se deve estar no Bolonha, dever- se- á estar no Bolonhesa ou coisa parecida. No entanto, gostaria imenso de fazer uma tese de mestrado relacionada com "O Fantasma da Ópera" do Gaston Leroux. Não por ser um livro extremamente bom, mas sim para tentar perceber como um livro tão monótono deu origem a tantas obras nele inspiradas. Já leram o livro? Não? Ora, estão a ver o musical do Webber? Sim? Nada a ver! Mas mesmo assim, fica uma ideia para uma tese de mestrado imaginária que irei fazer quando conseguir completar Teoria da Literatura.
Volta e meia lá colocam dessas reportagens nos noticiários. E acho imensa piada aos pais que fazem dos seus filhos os maiores anjinhos à face da terra, pobres inocentes, ludibriados por tarados que proliferam pela internet fora. Pois bem, esses pais vão ficar na ignorância quanto à inteligência dos filhos, pois muitas das vezes são eles que procuram coisas que não devem na rede, quanto mais não seja uma namorada virtual. Pode (não é deveras) a mesma coisa que pedofilia, mas acho engraçado os pais ainda protelarem a ideia de que os filhos nunca sabem o que encontrar em certos locais. Pois bem, se eles vão a esse tipo de locais, é porque procuram também alguma coisa. Pena que os pais descartem sempre essa parte, é sempre mais fácil culpar a internet pela perdição dos filhos, quem lhes deveria dar educação estava preocupado demais em ver os efeitos que esta iria produzir nos filhos.
Teoria Do Gosto Literário, 13 valores de nota final, não é a melhor coisa à face da terra, mas é um alívio para os meus ombros cansados. Agora Teoria Da Literatura e Estruturas Sintácticas E Semânticas estão- me a deixar com muito medo. Para não falar de Literatura Portuguesa.Vou ali acender uma vela e já venho.
Acho que são das bandas mais sobrevalorizadas actualmente pois os cds são demasiado maçudos, tirando os singles obviamente. Quem adivinha qual a melhor parte do videoclip inteiro?
E pronto, custou muito, quase tanto como uma gravidez, mas História do Teatro, mesmo sem nota do trabalho ainda divulgada, está com 14 valores, o que para mim é óptimo. Saudades do secundário onde só uma disciplina me dava dores de cabeça... Agora são tantas...
Não sei porquê ouvi esta música ontem e deu- me uma sensação de ser uma daquelas músicas que transcrevem exactamente o que estou a pensar. E por favor, nada de comentários sobre o Dreamgirls porque o filme é uma valente m*rda.
Listen to the song here in my heart
A melody I start but can't complete
Listen to the sound from deep within
It's only beginning to find release
Oh, the time has come for my dreams to be heard
They will not be pushed aside and turned
Into your own all 'cause you won't
Listen
Listen, I am alone at a crossroads
I'm not at home in my own home
And I've tried and tried to say what's on mind
You should have known
Oh, now I'm done believing you
You don't know what I'm feeling
I'm more than what you made of me
I followed the voice you gave to me
But now I've gotta find my own
You should have listened, there is someone here inside