Depois de, pelos vistos ter lutado contra a editora, que queria que mantivesse o mesmo estilo de som pseudo rebelde de The Best Damn Thing, lá foi lançado Goodbye Lullaby. O primeiro single What The Hell? (sim, comparações com Girlfriend sâo completamente verdadeiras e inevitáveis) previa um TBDT parte II, porém, o que se encontra é uma panóplia de temas que lembram os tempos de Let Go e de Under My Skin. Guitarras, temas acústicos, canções sobre namorados (ou sobre o ex – marido), encontra- se de tudo aqui com a inserção de instrumentos de cordas em alguns dos temas como Goodbye, em que ficaram perfeitos sem dúvida. Porém, apesar de todo o cd soar homogéneo e nenhuma música (tirando talvez o single de apresentação) soar mal ao ouvido a verdade é que pasaram nove anos desde Let Go e, apesar de a boa música ser intemporal (sim eu acho que as músicas do primeiro cd são boas, dentro do género) não é de todo normal que uma Avril agora com 26 anos faça as mesmas letras e tenha exactamente as mesmas composições (com um ou outro elemento novo) que fazia quando tinha 17 anos. Volto a frizar que não é um mau álbum mas para quem gosta de ver um artista evoluir, este regresso às origens apesar de soar bem pode ser também uma falta de originalidade que mais tarde pode dar azo a cds bem mais comerciais do que o já mencionado TBDT. De 0 a 10, um 6 é uma nota justa, penso eu, sendo os pontos altos Wish You Were Here, Not Enough, Remember When e Goodbye num cd que não perdia nada se tivesse uma ou outra música mais dançável, esse adjectivo que originou a tão proclamada luta com a editora que mencionei acima.
Sem comentários:
Enviar um comentário