domingo, 25 de setembro de 2011

Suicídio

Há relativamente pouco tempo no MusicGround a Marina perguntava a opinião das pessoas relativamente ao suicídio, dizendo que considerava egoístas aqueles que o faziam.
Na altura respondi (já nem me lembro o que disse, mas sei que não critiquei por completo aqueles que por ele optavam, cada caso é um caso) mas decerto que a minha opinião seria diferente da que tenho agora.
Eu sou cobarde demais para pôr fim à vida. Há quem diga que só os cobardes se suicidam. Eu, pelo contrário, até considero corajosos aqueles que têm as "bolas" para pôr fim à vida.
Se existisse uma certeza do que há para além daquele momento, do que há para além da morte (eu quero acreditar, tem de existir alguma coisa) talvez eu o fizesse.
Os meus pais sempre disseram que nada valia se não se tivesse saúde. Agora que ela falta parece não existir mais nada. A minha vida que antes era gerida por: "Quando acabar a faculdade..." agora resume-se a esperar que as coisas corram pelo melhor para todos nós e expectar que tudo acabe pelo melhor para todos nós.
Se fizesse aquilo que não tenho coragem de fazer, decerto que iria causar ainda mais problemas do que aqueles que actualmente assolam esta casa, mas saberia que nunca mais acordaria com este pesar na cabeça e no peito.

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