Ás vezes são as pessoas a perguntarem-me por que é que eu ando numa busca desenfreada. Outras vezes sou eu que me pergunto a mim mesmo. E é nesse segundo caso que a resposta se apresenta mais difícil de digerir. Nem sempre são os outros que nos dizem as verdades inconvenientes que não queremos ou gostámos de ouvir. Quando coloquei a passagem de Mário de Carvalho, uns posts atrás, eu sabia do que falava em relação à minha pessoa. Há coisas que efectivamente não estão na natureza das pessoas e uma dela é o sofrimento, pelo menos em mim não está.
"I'm starting to believe it should be illegal to deceive a woman's heart"
Canta a Shakira numa das suas músicas. Eu não começo a acreditar, sempre foi a minha política. Deveria ser proibido destruir as esperanças das pessoas. E não, o problema não reside nas pessoas em quem se depositam as esperanças mas sim no que as pessoas agora esperam de nós e do que nós esperámos delas.
Quase nunca são coincidentes.
Nestes momentos nada mais faço senão questionar-me retoricamente:
"Why do i continue? Why do i care?"
Não devia ser proibido. As pessoas deviam ser obrigadas a pagar um género de multa.
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