Em círculos de amigos/fóruns e outros locais, volta e meia as pessoas dizem:
"Somos como uma família."
Nada contra a união das pessoas, mas serei o único que já ouviu dizer que "a família não se escolhe, os amigos sim"?
Olhando em retrospectiva para a minha família, ao longo dos anos umas pessoas aproximaram-se, outras afastaram-se... Quando era pequenino, embora com uma opinião formada sobre as chatices que se abatiam entre os meus familiares, não tinha voto na matéria e queria dar-me bem com toda a gente. Os meus país no mais politicamente correcto que se pode ser, nunca me barravam o contacto com os familiares que, por uma razão ou por outra, deixavam de falar com eles. Embora existisse sempre aquele sentimento de estranheza por se ser aquele elemento que tentava fazer as coisas parecerem normais, era bem melhor do que a frontalidade com que se tem de enfrentar essas quezílias hoje em dia.
Por muito que queira dar-me bem com alguns familiares, as coisas que se fazem e dizem para justificar o injustificável, tira a vontade de qualquer contacto. E quando se perde tal coisa, pelo menos para a minha pessoa, é por que quem estava do outro lado não valia mesmo a pena.
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