Do Que Vende Muito E Do Que É Bom

Um comentário que fizeram à minha review do novo álbum da Taylor Swift pos-me a pensar numa coisa em que já tinha matutado e que me deixou sempre com a pulga atrás da orelha: por que é que as pessoas tendem a associar o número de vendas de um álbum à sua qualidade? Qualquer álbum que seja feito para o público geral e não para um segmento mais reduzido de pessoas é feito com o intuito de vender e isso dá azo a que uns artistas de meia tigela estejam nos tops, esse tipo de artistas que passado um ano ninguém saiba quem são ou o que fizeram, mas que tiveram um álbum em número um e na altura se vendia que nem pãezinhos quentes. Fundamentar uma opinião nas compras de terceiros é um argumento muito foleiro, por que nem toda a gente que compra um álbum o está a comprar na sua totalidade mas sim por causa daquela música que ouviu na rádio ou que o amigo do amigo do amigo lhe mostrou e que era muito engraçada. Por que é que "We Are Never Ever Getting Back Together" foi a primeira música da Taylor Swift a alcançar o número um da Billboard Hot 100? Geez, por que aquilo NÃO é Taylor Swift, é uma música banal que podia ser de uma cantora que tivesse aparecido à meia dúzia de meses e tivesse tido uma máquina por trás que a levasse ao topo em pouco tempo. Se todos fossemos avaliar a qualidade de música pelo número de vendas ou posições em tabelas então coitadinhos dos meus álbuns metal que não entram em quase tabelas nenhumas, para o tipo de pessoas que se rege pela opinião da maioria, todos esses álbuns devem ser uns valentes flop.