Data de lançamento: 19/11/12
Tracklist:
01 Wings
02 DNA
03 Change Your Life
04 Always Be Together
05 Stereo Soldier
06 Pretend It’s OK
07 Turn Your Face
08 We Are Who We Are
09 How Ya Doin’ ?
10 Red Planet
11 Going Nowhere
12 Madhouse
Numa girlsband existe sempre aquele membro que canta melhor,
é um facto. Aqui é a loira Perrie Edwards que tem um vozeirão que apaga
completamente o das colegas. Por isso a sua voz fica reservada para aqueles
gritos finais de que as pessoas gostam. Escusado será dizer que em muitos dos
temas mal se nota a sua participação durante a maior parte da música por que
isso implicaria suplantar as colegas. Mas é importante frisar que cada uma tem
voz, um estilo próprio e não há aquela ideia de que alguém está ali para servir
de sombra. Jesy Nelson [a da parte superior esquerda da capa] tem os momentos
beatbox e a voz rouca e entrecortada, Leigh-Anne
Pinnock [parte superior direita] os momentos “hip-hop” e foi talvez a que mais me surpreendeu pois
sempre tivera a sua voz como a mais fraca mas superou-se neste álbum, Jade Thirlwall [parte inferior direita] tem a
voz de cantora R&B a fazer lembrar Beyoncé e semelhantes e Perry Edwards,
bem, tem o vozeirão.
Teen pop típica de girlsband. Este é talvez o ponto mais
fraco deste álbum. Quem ouvisse o tema-título, uma espécie de “E.T” de Katy
Perry esperaria encontrar músicas com mais atitude, que se destacassem do quê
seria expectável. Porém temas como “Always Be Together” , “Change Your Life” ou “We Are Who We Are”
conseguem ser de uma banalidade desapontante. Em contrapartida conseguem apresentar temas
como “Pretend It’s OK”, “Red Planet” ou “Going Nowhere” que por si só arrumariam
todas as outras girlsband surgidas nos últimos anos por que são deveras temas
com uma aura completamente diferente do que seria de esperar.
Tenho de realçar o que já no programa era apontado pelos
jurados e que eu penso ser verídico: não se pode esquecer que estas meninas
foram juntadas por terceiros e não por obra de Nosso Senhor Jesus Cristo mas a
verdade é [e ouvindo o álbum muitos o entenderão] é que estas meninas parecem
ter sido destinadas a cantarem umas com as outras. A falta de harmonia vocal
entre elas, um dos problemas apontados por Kelly Rowland durante os shows, está morta e enterrada e é impossível conter um
sorriso quando se ouve “Pretend It’s OK” ou “Change Your Life” [ou a versão acústica do tema-título presente na versão deluxe do álbum] e são perceptíveis
harmonias vocais perfeitamente executáveis. Viver e aprender minha gente,
parece que já provaram aquilo que queriam.
Em suma, quem espera ouvir algo de verdadeiramente novo em “DNA”
sairá desapontado por que é um álbum de estreia pop de uma girlsband pop saída
de um concurso mainstream. No entanto para quem quer ver como se dá um pontapé no cliché das girlsband sem talento ficará
agradavelmente surpreendido.
7.5/10
Grande artigo Logan. Muito bom, crítico e informativo. Kisskiss :)
ResponderEliminarobrigado, acima de tudo quero que as pessoas sintam curiosidade em ouvir aquilo que eu ouço e se possível que concordem comigo... lol
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