Se há algo que me deixa com a pulga atrás da orelha [mesmo depois de tomar banho] é o oportunismo de certas artistas portuguesas. Vou citar só dois nomes: Ana Moura e Carminho.
Desde que cantou com os Stones que não ouço a Ana Moura falar de outra coisa. Ela não é a Ana Moura que canta fado, ela é a Ana Moura que cantou com os Stones, que é amiga de X e conhece Y. Não há entrevista dela em que não venha o raio da pergunta sobre os Stones. Há vida para além disso na carreira dela? Ou vai falar disso até todos eles baterem a bota? [já não deve faltar muito, estão mais para lá do que para cá]
Carminho, opá, nem vou falar do quão piroso é o nome artístico dela [falou o rapaz que tem Manuel no nome...] mas se havia cantor com quem ela havia de estar relacionada era com o Pablo Alborán. Vão me desculpar a má criação: PUTA QUE PARIU. Para não falar que não sei o que o pobre do Espanhol viu nela por que francamente ela ao vivo parece um alentejano na ceifa do trigo. E a música é irritante como tudo, valha-me Deus.
Está o Logan todo contente a ver o concerto do Pablo Alborán no Oeiras Cool Jazz e apesar de já saber que ia ter de ver [e ouvir] o raio da mulher há três coisas que me deixaram ainda mais irritado com a presença dela:
1) Veio cantar um tema que ele já tinha cantado no início do concerto. Qual é o interesse de se cantar duas vezes o mesmo tema? E o pior é que piorou a primeira versão .
2) Veio cantar em Castelhano. Ela gravou duas versões da música com ele, uma em que canta em Português e outra em que canta em Castelhano. Estando ela em Portugal e sendo uma cantora PORTUGUESA não seria de bom tom ter cantado em Português? Até o pobre do rapaz arranhava Português aqui e ali e veio aquela alma de Deus cantar em Castelhano...
3) Teve direito a um solo e a cantar um fado sozinha. Para além dos dois estilos musicais serem completamente diferentes, o público enquanto fã do Pablo Alborán não é obrigado a gostar dela e da música que interpreta. Anda a ganhar uma grana preta à custa de uma música de sucesso e ainda quer vender o seu peixe na peixaria dos outros. Fico podre, podre.
Mesmo sendo fã dele não gosto dos seus concertos, demasiado acústicos, sem aquelas orquestrações presentes nos álbuns perde muita coisa, então tendo como convidada aquela alma.... [para além de pelos vistos ter andado a fazer a primeira parte dos concertos dele] Deus me livre....
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