Não gosto de catalogar as pessoas, é feio e impessoal. Mas essa selecção é feia mentalmente no final de cada dia e separa as pessoas que conheci em duas categorias: aquelas que me transmitiram carinho e as que me transmitiram nojo.
A transmissão do chamado "carinho" pode não se dar no "aqui e agora", dá-se mais tarde, num sorriso ou numa lembrança do que se disse ou do que ficou por dizer. E numa vontade de repetir tudo, nem que se diga novamente tudo aquilo que já se sabe.
O "nojo" sucede a um sentimento de prazer extremo que chega a durar horas, bem maior do que o sentimento anterior quando experimentado num igual período de tempo. No entanto quando acaba não deixa boas recordações, só aquele nojo de se saber que se gastou tempo a fazer as coisas erradas com as pessoas erradas. E que se sabia disso desde o começo.
Há quatro anos fiz uma promessa a uma pessoa numa estação de comboios. Disse que não iria viver a minha vida da maneira errada só por que era essa a opção da maioria. E tenho tentado manter-me fiel ao máximo à promessa que fiz. Por que eu sei que esse tipo de pessoas por muito boas que sejam nunca irão acrescentar nada à minha vida senão nojo, e disso eu já tenho de sobra.
adorei o que me disseste, obrigada!
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