O meu pai é operador de triagem há meia dúzia de anos. Enquanto operador de triagem já se deu conta da quantidade de coisas que as pessoas deitam fora sem razão aparente. E quando digo isto estou a falar-vos de roupas que ainda vêm embaladas, relógios novos, livros novos, enfim, um sem número de produtos. Para aquele tipo de pessoas que tenham um pouco de frescura trazer este tipo de coisas para casa seria uma vergonha. Mas a vida não está fácil para ninguém, e se ainda há pessoas que se dão ao luxo de deitar coisas não usadas fora, bem, aqui estámos nós para lhes darmos o devido valor e uso. Uma das coisas que as pessoas mais deitam fora são os livros. Parece que ter uma biblioteca bem recheada deixou de ser algo que valha a pena para muitas delas e livros novos são deitados fora quando existem bibliotecas públicas dispostas a aceitar tais estorvos de forma a que mais pessoas possam usufruir dos mesmos.
De todos os títulos que o senhor meu pai tinha trazido até agora nenhum me tinha despertado a curiosidade, até que hoje, ao entrar na garagem me deparo com isto:
Fiquei tão contente, tinha lido todos os livros de Paulo Coelho [até à "Bruxa de Portobello"] e era apenas este que me estava a faltar. E agora é meu, meu, meu.
eu não vejo problema nenhum, se as pessoas fazem isso (se calhar para elas os tempos não estão difíceis) é porque não precisam, e já que estão bons, há que aproveitar :)
ResponderEliminarOlha, por acaso, quando era miúda, o meu pai oferecia-me sempre livros de Paulo Coelho. Com 15 anos até gostava, depois comecei a não consguir lê-lo. Ele também mudou um bocadito nos últimos tempos e tenho 2 títulos que nunca li. Não sei se meta à venda ou se os ofereça, mas acho um desperdício tê-los para aqui guardados sem utilidade.
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