Data de lançamento: 8 de Março [Alemanha]
Género: Synthpop
País: Reino Unido
Site oficial: http://www.informationhurts.com/
Classificação: ★★
Tracklist [Versão Deluxe]:
01 Exile
02 Miracle
03 Sandman
04 Blind
05 Only You
06 The Road
07 Cupid
08 Mercy
09 The Crow
10 Somebody To Die For
11 The Rope
12 Help
13 Heaven [Faixa Bónus]
14 Guilt [Faixa Bónus]
Esta review foi feita mediante um WEB-RIP cuja qualidade pode, eventualmente, ter influenciado a opinião expressa na mesma.
Segundo álbum, aquele álbum que não pode ser igual ao primeiro mas que precisa ser obrigatoriamente do mesmo estilo e definitivamente melhor do que o antecessor. Seria preciso ter contado as vezes que ouvi "Happiness" e o quão marcante achei esse álbum de estreia para conseguir expressar o meu desapontamento perante "Exile". Actualmente um artista tem de percorrer uma diversidade de géneros para poder fazer o impossível, agradar a Gregos e a Troianos. No campo Synthpop poderiam existir 1001 caminhos pelos quais o duo Britânico poderia ter optado, mas decidiram voltar-se para uma sonoridade mais rock e trocar a volta aos fãs. O single de apresentação, "Miracle" era um exemplo claro disso mesmo ou até mesmo influências industriais em "The Road" outro dos temas que serviu de cartão de visita a este novo álbum. Assim como os Muse quiseram abraçar novas sonoridades [uma forma simpática de dizer que se estão a vender às massas] também assim o quiseram os Hurts e o resultado apresenta-se tão inusitado como imaginar Lana Del Rey a cantar "Last Friday Night" de Katy Perry.
Existem momentos que lembram os pontos altos de "Happiness" como os coros em "Sandman" ou "Help" assim como as orquestrações em "Blind" [uma espécie de "Stay" parte 2] e "Somebody To Die For" [que lembra "Unspoken"] ou a faixa bónus "Gult" a encerrar o álbum tão brilhantemente como o fez "Verona" na estreia. Tudo isto a par da voz de Theo Hutchcraft [a qual eu venero completamente] consegue fazer lembrar que existe mais sentimento e ambiente em "Exile" do que as tentativas rock falhadas insistem em esconder.
Essas mesmas tentativas ["Only You", "The Road", "Cupid" ou "Heaven" a título de exemplos] parecem experiências que deveriam ter chegado a algum lado, a um expoente, algo que não acontece, arrastam-se interminavelmente sem se conseguir entender o propósito de figurarem num produto final que se quer como angariador de público.
Provavelmente "Exile" será louvado por explorar novos territórios. Provavelmente será visto como um melhoramento do que o duo começou há dois anos. Mas estes Hurts estão longe de serem a banda que ouvi durante todo um Verão.
"Miracle" lançado a 11 de Janeiro foi o single de avanço de "Exile".
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