Ontem uma das notícias que mais vezes vi nos noticiários foi a constante menção ao número reduzido de candidatos que conseguiram passar no teste de acesso à carreira diplomática. Quando ia realizar a minha inscrição a data limite tinha terminado no dia anterior [ironias da vida]. A ver o exemplo de teste que o Ministério dos Negócios Estrangeiros disponibilizava no seu site e apesar de não achar difícil não era propriamente pêra doce.
Ao ver três exemplos de perguntas que foram lançadas aos candidatos deste ano entristece-me saber que não saberia responder a nenhuma [mesmo se tratando de um teste de escolha múltipla]. E ao ver esses mesmos exemplos perguntei-me o porquê de os mesmos serem importantes para a função em causa. E lembrei-me do exemplo dos médicos. Para se entrar em medicina é preciso ter-se, digámos, 18,5 e um aluno não entra por que tem apenas 18,3. Não poderá este segundo aluno vir a ser melhor médico do que o primeiro?
Infelizmente existem áreas em que por muito que saibamos aquilo que sabemos de pouco nos serve para as funções que iremos desempenhar na sociedade.
Agora fiquei curiosa para ver as perguntas. Vou ver se vejo isso!
ResponderEliminarNum universo de mais de 2000 candidatos, apenas 40 e poucos passaram no teste. Eu vi algumas das perguntas do teste de Cultura Geral e não achei difícil. Eu entendo o grau de exigência, afinal estamos a falar de diplomacia.
ResponderEliminarInfelizmente a cultural geral anda pelas ruas da amargura... Mas não é agora: há uns anos fizeram um semanário fez um inquérito nas universidades, desde letras a ciências, de caloiros a finalistas, e era de chorar perante tanta ignorância! Tipo não saber quem foi o primeiro presidente democraticamente eleito após o 25 de Abril de 1974!