E... pronto. Mandei à fava o único homem que, pelos vistos, poderia, quiçá querer alguma coisa comigo....
Aquele pressentimento de que vou sair de casa para nada perseguia-me desde manhã cedo. E como o senhor nada disse, presumi que o mais certo seria eu levar uma tampa daquelas. E levei mesmo. Chegando À Inbicta ligo para o seu telemóvel, atende-me o voice-mail, avisando que ele não contactará números que não conheça ou números desconhecidos. Como o senhor já tinha o meu número eu não me enquadrava em nenhum dos dois casos. Nevertheless, eu já sabia que ele não iria dar sinais de vida. Fui comprar a prenda de Natal da minha mãe, passeei, andei para c*ralho e, voilà, mesmo quando me estava a ir embora, quase cinco e meia da tarde, liga-me ele. Fiquei na dúvida se havia de atender, ser mal educado e mandá-lo à fava ou ser mal educado, não atender, e dessa forma mandá-lo à fava na mesma. Não resisti, tive de fazer a primeira.
" - Onde estás?"
" - Vou-me embora..."
" - ( série de desculpas completamente plausíveis mas igualmente irritantes enquanto as misturava com reminiscências do nosso anterior encontro) mas se quiseres ainda nos podemos encontrar...."
" - Não me dá jeito, já não estou nas boas graças de muita gente...."
Claro que ele quis incluir-se nesse grupo... Não, não está nem lá perto... Desejei-lhe um bom Natal, e eu sei que o tom da minha voz foi suficientemente frio para que ele procure conforto natalício nos braços de outra pessoa qualquer...
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