sábado, 17 de janeiro de 2015

Sobre O Caso "Je Suis Charlie"

Este foi um caso que segui basicamente através das redes sociais e pelos conversas que ia ouvindo no meu local de trabalho. E, no final de contas, esta mudança de fotos de perfil em prol da liberdade de expressão só prova que neste mundo, mais do que entender, o que importa às pessoas é participar.

Não estámos perante um caso em que a liberdade de expressão foi refutada ou num caso de intolerância religiosa. Estámos sim, perante um enorme desrespeito para com toda uma cultura e um credo. Se a forma de responderem a esse desrespeito foi violenta? Foi. Se havia necessidade de matar inocentes em prol dela? Não havia. Mas foi um lembrete de que nesta vida ainda não se pode brincar com tudo e sair-se impune. Parece que há anos atrás não tinha acontecido exactamente a mesma coisa. Déjà vu...

Por isso, deixo a todos esses pseudo Charlies a seguinte questão: Sentir-se-ião ofendidos se o vossos credo fosse desrespeitado perante todo o mundo apenas pelo simples prazer de o achincalhar? Provavelmente não. Acredito que não matassem ninguém por causa disso, no entanto se a resposta que deram foi positiva chegaram onde eu queria.

3 comentários:

  1. Concordo com tudo o que escreveste mas nada é um motivo para matar não é? Concordo quando dizes que as pessoas querem é participar achei uma fantuchada aqueles ministros todos de braço dado. A verdade é que esta onda de terrorismo me assusta e tudo por religiões, devíamos ser todos amigos

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    1. o desrespeito partiu da parte francesa, se não os tivessem instigado eles nunca teriam feito aquilo que fizeram não achas?

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  2. http://portalconservador.com/arabia-saudita-decreta-pena-de-morte-para-quem-carregar-biblia/

    Exigem respeito pela religião deles, mas pela dos outros...

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