terça-feira, 28 de abril de 2015

Quem Gostaria De Apresentar Cá Em Casa

Sempre quis resolver as coisas cá em casa quando tivesse alguém a meu lado que me pudesse ajudar a aguentar as coisas. E gostava muito que o N fosse essa pessoa, por que, coiso...


E a verdade é mesmo essa. Podemos mesmo falar pouco ou nada mais durante o resto do dia, mas quase todos os dias (raro é o dia em que não o faz) ele me dá os bons dias. Era daquelas coisas que eu não queria saber no início, mas agora já entrou na rotina e cheguei a um ponto em que não me inibo de tomar certas atitudes em casa, talvez por que não quero arruinar algo que nem sequer começou.

Apesar de acreditar que, embora com muito cabelo, o meu pai já deve estar careca de saber o que se anda a passar entre nós, se as coisas tivessem de estourar cá em casa, penso cá para mim, que gostava que fossem com o N. Não por que queira criar problemas para o lado dele, mas por que seria alguém por quem valeria a pena passar por esse calvário.  

sábado, 25 de abril de 2015

The Young Professionals - All Of It But Me [Video]

Quote

" - Acredito que um desejo, uma oração e um feitiço são todos a mesma coisa - digo - Quando rezais, sabeis que desejais alguma coisa; esse é sempre o primeiro passo. Permitir-vos saber que desejais alguma coisa, que ansiais por ela. Por vezes, isso é o mais difícil. Porque é necessário ter coragem para se saber o que se deseja. É preciso coragem para se admitir que se é infeliz sem ela. E, às vezes, é preciso arranjar coragem para saber que foi uma tontice ou um erro nosso que nos fez perdê-la (...)"

"A Senhora dos Rios" - Philippa Gregory 

quarta-feira, 22 de abril de 2015

O 4º Encontro Com O Moço Das Batatas Assadas

#1 AQUI.
#2 AQUI.
#3 AQUI.

Passadas mais de duas semanas desde que tinha estado com o N e depois do breakdown nervoso e das centenas de mensagens e telefonemas que rolaram desde então só tinha uma certeza: eu queria MESMO (com letras grandes, para não parecer que estou a dizer isto só por que sim) que acontecesse alguma coisa desta vez. Para vos poupar o trabalho de lerem o testamento que se segue para depois ficarem desapontados, digo-vos já que ainda não foi desta.


Nem me dou ao trabalho de ir aos pormenores por que o levei a almoçar num local onde a comida era péssima, não havia um único filme que quiséssemos ver, quando na verdade eu é que queria enfiar-me com ele numa sala escura a ver se acontecia alguma coisa que não pudéssemos fazer em plena luz do dia.


Depois deu-lhe os cinco minutos de grávida e quis ir comer um gelado. Por causa da porra do dente, fiquei a olhar para ele, e digo-vos que a empregada deve-lhe ter dado o copo mais fundo que tinha na porcaria da loja, por que a porcaria do gelado nunca mais acabava. E tudo melhorou quando via as colheres que ele levava praticamente vazias à boca só para se demorar mais a comer aquela porra. Ainda me dizia a rir-se, enquanto olhava para um dos geysers que estava a subir:

" - Olha, o geyser veio-se..."


Também não me fiquei:

" - A vida sexual dele deve ser melhor do que a minha, ele já se deve ter vindo umas duas ou três vezes desde que estámos aqui sentados, eu é que nada..."


Quando, finalmente, ele acabou a porra do gelado, deu-lhe os desejos de água, e a mim um desejo imenso de acabar com aquela merda toda, por que eu não nasci para ser microondas, não quero andar a aquecer ninguém para serem os outros a comer, e honestamente queria mesmo ir embora, só não fui por que não queria ser desagradável com ele.


Ele já estava com vontade de se enfiar na FNAC e eu a pensar que, se nada acontecia num centro comercial às moscas, então numa loja repleta de gente, muito menos. E eu já tinha ido à FNAC hoje, não havia nada de jeito. Eu bem que mandava a indirecta de querer estar a sós com ele, mas aquilo não colava e mais directo só mesmo a companhia de seguros.


Como nenhum de nós queria dar parte de fraco, ficámos feito  mirones na estação do metro a ver as alminhas que passavam, até que ele decide mandar aquela indIrecta muito directa, mesmo a ver se a coisa descambava e eu me borrava todo logo ali:

" - É impressão minha ou hoje já me deste a entender por duas ou três vezes, que se não acontecer nada entre nós HOJE, nunca mais nos voltámos a encontrar?"


Claro que tinha, não directa mas indirectamente... Por que estava (estou vá) completamente apanhado por ele e se vocês já sentiram aquela sensação de olhar para alguém e começar a tentar dizer-lhe telepaticamente que estão completamente em brasa, compreenderão o meu lado. Eu olhava para ele e só me dava vontade de fazer coisas que não posso dizer aqui por que nem os blogues para adultos se sentiriam bem a publicar o que eu estava a pensar. 


Só sei que ele se cansou de ficar em pé e quando dei por mim estava sentado no meio do chão entre a perna dele e encostado no ombro dele e coiso... não se passou nada, mas coiso...


Irrita-me solenemente que ele me deixe meter a mão em todo o lado, que me deixe completamente negro de me bater, que me magoe os ossos quando me tenta fazer cócegas, que me dê chapadas que quase me mandam ao chão, que não me diga nada quando quase levava o anel dele no meu dedo, que comece uma batalha mortal comigo quando, de cada vez que a porta do metro abria, eu tentasse pressionar a barriga dele, o suficiente para ele desatar às lapadas,  mas que se despeça de mim com um adeus super seco, sempre, e as coisas não avancem.

Provavelmente as coisas até estão (ou estavam, já não sei mais) a avançar para ele, mas honestamente acho que não estámos a andar ao mesmo ritmo... Já passo por tantas coisas nas montras das lojas que não posso comprar, e agora calha-me um rapaz que me deixa tocar em todo o lado mas que literalmente não quer nada...

Edurne - Amanecer [Video]

terça-feira, 21 de abril de 2015

O Senhor Meu Pai, Rei Da Subtileza

Eu " - Mãe, amanhã não almoço em casa."
Pai " - Vais ter com o gajo?"


Num mundo perfeito os filhos sentam-se à mesa com os pais e falam abertamente das coisas. Cá em casa as pessoas mandam as coisas assim para o ar, como quem não quer a coisa, para ver se acertam. Sim, vou sair com o gajo, e não, o gajo não é meu namorado. Ainda.

segunda-feira, 20 de abril de 2015

Momento Hilariante

Há quem diga que as melhores coisas vêem aos pares e hoje eu e a A tivemos a prova disso. Passam dois turistas por nós, que se de frente eram um mimo, de trás eram um omim. Eu não sei se um deles já experimentou candidatar o rabo a património da humanidade mas se algum dia se lembrar tem o meu voto.


Eis que voltam à nossa banca e eu e A estávamos basicamente com estas caras a falar para os ditos moços e a tentar engáta-los ao mesmo tempo, a ver se cola:


Turista A (para a minha colega). " - Why can't you come with us?"
A: " - I can't leave..."
Eu: " - I would go...."
Turista B: Why would you want to come?"
Turistas A e B: " - Oh...."

(Rimos os quatro)


Acho que A nunca mais vai querer trabalhar comigo na p»ta da vida...

Will Young - Like A River [Video]

Lady Antebellum - Long Stretch Of Love [Video]

sábado, 18 de abril de 2015

Fazendo As Apresentações

No carro, enquanto ouvia e me ouvia a mandar mensagens ao N diz o Senhor meu pai muito contente:

" - Tens de me apresentar o teu amigo ou a tua amiga..."


Eu acho que o que o Senhor meu pai queria dizer era:

" - Tens de me apresentar a tua amiga se ela não tiver uma pila, se ela tiver uma pila prefiro ficar na ignorância..."

PAROU TUDO: Esta ocorreu-me agora mesmo:

" - Não queres antes que te apresente o meu namorado?"

Parando Com As Paneleirices

Ser-se gay não é sinónimo de se ser azeiteiro e se há coisa que eu não gosto é quando as pessoas se começam a tratar por diminutivos parvos e usados por 90% dos casais deste mundo. A meio de uma troca de sms's eis que leio algo como:

" - Tu és o meu minion..."


Eu não tenho nada contra os minions, até gosto de bananas e tudo, mas estas coisas são tão parolas, eu não vejo nada de romântico ou fofo em usar nomes que milhões de pessoas usam para se acharem mais fofas do que as outras por esse mundo fora. Até achava o N o macho da relação (que não é relação nenhuma) mas agora até tenho medo.

sexta-feira, 17 de abril de 2015

Como Me Fazer Calar Em 3,2,1. #2..

#1 AQUI.

Falando com o N sobre a minha dor de dentes de hoje:

N: " - Tenho de te dar um soco para te doer os dentes por minha causa também."
Eu: " - Hum, já fazes doer a cabeça quando não me respondes..."
N: " - E o coração não?"


Claro que não me calei, mas fiquei seriamente a pensar qual seria a resposta menos pirosa que podia dar sem me derreter todo no banco da camioneta...lol

E O Resultado Da Dor De Dentes:

... uma bela de uma cárie que me levou a desvitalizar o dente, depois de ter dormido aos bocadinhos e de ter passado o dia todo com a dor a moer-me a cabeça.

Se eu fosse hetero ter-me-ia consolado com aquela dentista, a mulher era boa todos os dias, mas como não sou limitei-me a esperar que ela metesse aquelas tubagens todas pela minha boca dentro. Na maioria do tempo tinha os olhos fechados para não me assustar muito e só reparava na quantidade de dor que estava a suportar quando ela desligava aquelas brocas todas.

Para melhorar ainda tenho mais alguns dentes que precisam de ser tratados antes que vá tudo de mal a pior por isso acho que vou ter de me mentalizar que vou precisar de ir ao dentista mais vezes. Isso e comprar fraldas.


quarta-feira, 15 de abril de 2015

Como Recusar Um Jantar (E Dar A Comer Outras Coisas)

O N faz anos segunda-feira e já me tinha falado que ia fazer um jantar de aniversário e que gostava que eu fosse. Como sou uma pessoa em condições disse que não ia.


Já lhe tinha dito que não ia por um monte de razões, mas mesmo assim custou-me dizer que não. Eu já fiz coisas piores por pessoas que não mereciam e ele que é uma pessoa que merecia que eu fosse, hum, vou dizer que não vou. Em minha defesa calha-me a meio de uma semana de trabalho e não conheço absolutamente ninguém tirando-o a ele.
Para além do mais, nós somos o quê mesmo? 

" - Convidei amigos, acho que és meu amigo..."
" - ... aquele amigo que se atira a ti à força toda..."


Em minha defesa, a culpa é dele.com as paneleirices das mensagens e dos nomes fofos e não sei quê. 
Tive de lhe perguntar quantos é que ele fazia mesmo. Ele diz que são 27. Agora vou-lhe dar 27 do que ele quiser. Ele pediu-me 27 notas de 500€ mas parece que vou ter de pagar com o corpo, a vida toda. lol



domingo, 12 de abril de 2015

Sabrina Carpenter - We'll Be The Stars [Acoustic Video]

Como Me Fazer Calar Em 3,2,1...

(Falando sobre eu o ter tratado abaixo de cão quando nos conhecemos e de como as coisas mudaram):

Eu: " - Oh agora só me falta beijar o chão que pisas..."
N: "- Tens de beijar e lamber o chão que piso. Qual é a dúvida?"
Eu: " - A dúvida é se queres que te beije a ti antes ou depois de beijar o chão..."
N: " - E se for em vez de?"


Ok, eu rendo-me...

sexta-feira, 10 de abril de 2015

Bailando (Ou A Dar-Me Baile)

Estou eu a fechar contas ao som da "Bailando" do Mickael da Carreira  (pudesse eu escolher outra coisa) e diz-me a M:

" - Sempre que ouço esta música lembro-me de ti..."

" - Olha eu sei que sou uma m`rda mas também não é preciso ofender..."


Momento Hilariante

Hoje foi dia de fazer analises para a medicina no trabalho. Está uma pessoa a ver aquele sangue todo a sair da veia  e quase a cair para o lado e a enfermeira ainda diz depois de tirar a agulha:

" - Ai a veia ainda continua a deitar sangue..."
" - Olhe, aproveite e faça um arroz de cabidela..."


quinta-feira, 9 de abril de 2015

E Pronto... Atingi O Limite

Quando eu disse que não conseguia esticar muito mais até pensei que estivesse a ser melodramático como sou em 99% dos casos. Mas não estava. 

Ontem, na (quase) diária conversa do almoço e falando das desconfianças que se estavam a gerar cá em casa e a tentar encontrar uma forma de conseguir contornar a coisa, depois de dar voltas e voltas, eis que chegámos à conclusão que os contactos matutinos de bons dias, as mensagens constantes à hora de jantar e afins teriam de ser suprimido, pelo menos por uns tempos. Ok, eram coisas apaneleiradas, mas acabaram por ser AS NOSSAS coisas apaneleiradas e já estava acostumado, eu e ele pelos vistos.

Ora, subir as escadas para ir trabalhar até foi fácil, mas mal abri a boca, parecia que me entravam lufadas sucessivas de ar pela boca dentro e mesmo assim tinha de parar a cada duas palavras para falar com as pessoas. Passaram por mim e disseram-me que estava branco. Ao telefone tive de parar de falar para conseguir apanhar ar, Ao fim de uma hora a trabalhar já havia quem me quisesse mandar para casa e eu só pedi que me deixassem em paz, por que, honestamente, o problema estava em casa.

Não sei como funciona o vosso sistema nervoso, mas os meus nervos manifestam-se maioritariamente na minha respiração. A última vez que tal me tinha acontecido com tal intensidade fora quando soubera do tumor da minha mãe, há coisa de uns três, quatro anos por isso já podem imaginar que nem eu sei muito bem o que achar deste "nervous breakdown".

Para ficarmos numa espécie de equidade médica o N também anda a passar as passas do Algarve com os pulmões e parece que andámos a ver quem bate a bota primeiro. Mesmo assim, e depois de ver que ele consegue estar bem pior do que eu (que já estou operacional, ou pelo menos pareço estar) ainda tenho de ler mensagens dele ainda a perguntar se está tudo bem por que ficou muito preocupado e sabe que eu não estou bem.


Como é que alguém consegue estar bem assim?

Sirenia - Once My Light [Video]

terça-feira, 7 de abril de 2015

Atingindo O Limite

Dizem que os pais têm um sexto sentido qualquer para adivinhar quando se passa alguma coisa na vida dos filhos. Quando alguma coisa muda na minha, é facilmente notado. 
Nunca fui pessoa de levar namorados para casa, primeiro por que não os tinha, e depois por que se os levasse as coisas seriam, certamente, uma continuação daquilo que tenho vivido nos últimos dias e que me tem andado a consumir a cabeça.


Uma coisa é mentir, outra muito diferente é omitir. Eu não tenho mentido a ninguém propriamente. Simplesmente tenho omitido. Não, não tenho saído com uma colega qualquer. Não, não é nenhuma colega minha que me anda a mandar mensagens de cinco em cinco minutos e que me liga às sete e tal da manhã para me dar os bons dias. Qual é o pai que nota essas coisas e depois pergunta à cara podre com quem é que uma pessoa anda a falar? O meu.


Não posso dizer sequer que é o meu namorado por que o N não é meu namorado, não posso dizer que é a minha namorada por que eu sou paneleiro, enfim, não posso dizer nada. Se as pessoas soubessem estar de boca fechada (que não sabem) provavelmente eu sentir-me-ia mais à vontade para dizer seja o que for. Dizem que as mulheres ciumentas são piores do que o FBI, pois o meu pai consegue ser uma junção entre o FBI, a Interpol e a Scotland Yard.


" - Tu ontem foste ao Dolce Vita não foste? Por que apareceste na televisão, até podia ser uma filmagem antiga mas tu aparecias lá no fundo..."

Segunda-Feira era jogo no Dragão e até pode ter andado alguma estação televisiva por ali. O mais engraçado é que se efectivamente me filmaram, filmaram-me ao lado do N por que eu e ele andámos sempre juntos. Eu estava a usar uma camisa que tinha comprado na semana anterior, era a primeira vez que a estava a vestir e viram-me sair de casa com ela vestida. Portanto se me viram não deveriam restar poucas dúvidas quanto à altura das filmagens.


De um lado tenho o N a mandar-me SMS do outro tenho os meus pais a olhar para mim de cada vez que o meu telemóvel toca ou que me vêm a pegar nele. Eu ainda sou comprido mas não consigo esticar muito mais.


Quote [Imagem]


segunda-feira, 6 de abril de 2015

O 3º Encontro Com O Moço Das Batatas Assadas

#1 AQUI.
#2 AQUI.

Se alguma vez pensei que iria sair duas vezes com ele quando o conheci? Não, cruz credo. Se saímos pela terceira vez hoje mesmo assim?


Ao contrário dos outros rapazes com quem tenho saído, com o N tenho mantido contacto praticamente todos os dias, o que tem ajudado a eliminar aquela ideia errada das expectativas que se criam e que depois dão em merda por que a outra parte não é obrigada a corresponder a expectativas que nem sequer sabe que temos. 

Depois de me lembrar muito subtilmente do chocolate que lhe tinha prometido e que me tinha esquecido de trazer (só no dia de anos, disse-lhe eu) quis redimir-me e levei-o à KFC, por que, como diz o ditado, "os homens apanham-se pelo estômago".



O que fazer depois de nos empanturrarmos com doses industriais de frango? Brincar com as palhinhas dos sumos pois claro! Começa o "nhec nhec" das palhinhas e só nos rimos um para o outro, por que a coisa daí para a frente só podia melhorar.


Não sem antes eu ser insultado quando lhe digo que o meu filme favorito é o "Fantasma da Ópera" e ela me diz a rir-se:

" - Isso é mesmo filme de bixa..."


Vá lá que me mostrou as músicas que tinha no telemóvel e eu vi Nightwish, Within Temptation e EPICA lá para o meio, ainda há esperança.

A coisa começa a melhorar seriamente quando já nem conseguimos falar um com o outro e nos limitámos a escrever um para o outro,  comigo a amaldiçoar o corrector ortográfico do telemóvel dele por conseguir ser ainda pior do que eu, e a rir que nem uns perdidos por que a coisa já estava a ir por caminhos muito hardcore para as quatro da tarde e para dois gajos com quilos de frango frito no estômago. 

MAS o ponto alto da tarde foi quando, antes de irmos embora, nos lembrámos de ir à casa de banho, ele num cubículo e eu cá fora. Nisto, sai ele do cubículo e pergunta-me muito seriamente:

"- Por que é que não foste ter comigo ao cubículo? Olha se não aproveitaste agora esquece..."


Se me passou pela cabeça enquanto ele estava lá dentro que existem pessoas que gostam desse tipo de coisa? Sim, passou- Se me passou pela cabeça a ideia de tr alguma coisa com ele num cubículo de casa de banho? Não. cruz credo. Mas ele é tão cabrão, sim, é cabrão, que mal acabou de dizer aquilo desmanchou-se a rir.


Qual é a parte má de tentarmos bater em alguém que tem quase o dobro da nossa massa muscular? Parece que lhes estamos a fazer festas. E talvez,só talvez, eu lhe quisesse mesmo fazer festas. 

Enquanto fazia os tais avanços não estava à espera que o rapaz me atirasse com tostas (piada do emprego, "atira-me com tostas" é um pedido/ordem com conotações pseudo-eróticas). Acreditam que ainda seja possível uma pessoa adoptar certas posturas sem estarem à espera de alguma coisa, fazerem as coisas por que, pronto, apeteceu?


No metro, de volta a casa, apeteceu-me deixar de me preocupar muito com o que pudesse sair dali, peguei e encostei-me ao ombro dele, e por momentos vi a vontade dele de se rir mas mesmo assim não se mexeu. Se eu me mexi? Eu muito menos. Foi um momento muito lamechas mas sei lá, apeteceu-me... 


Encontro que é encontro, acaba comigo no Pingo Doce a comprar lixívia e fiambre, ainda levei com o fiambre duas ou três vezes por que acreditava veemente que ele não me iria bater com ele se o incitasse muito. Nunca incitem alguém mais maluco do que vocês, por que provavelmente esse alguém vai fazer maluqueiras que vocês não fariam.


É a terceira vez que me vou a despedir dele com aquela cara de cu que Deus me deu, a pedir mentalmente que aconteça alguma coisa mas a pedir ao mesmo tempo que ele não faça nada, por receio que isso me impeça de o deixar ir embora. A verdade é que ele foi mesmo embora e pronto, eu estou aqui.


Eu não quero apressar as coisas, mas God, alguma coisa vai ter de acontecer caraças...

sexta-feira, 3 de abril de 2015

Fifth Harmony - Worth It [Video]

À Hora Do Almoço

A minha hora de almoço é algo que eu só sei quando calha quando estou efectivamente a almoçar. Meio-dia, uma da tarde, duas da tarde, who knows? O N pelos vistos sabe, quase todos os dias tenho recebido chamadas, sms dele quando estou a comer. Esta é, literalmente, a minha reacção quando ouço o telemóvel a tocar por que mais ninguém me liga àquela hora.


Se me liga quando está mais alguém na nossa base de operações fico com cara de cu.


Mas é óptimo para começar a dar uso às mãos e agora tornei-me um expert em fazer (quase) tudo com a mão direita, inclusvé ir ao wc...

" - Não acredito que estavas a cagar enquanto falavas comigo..." dizia-me ele com aquele tom de voz abixanado.

" - Por acaso fui fazer xixi, estava apertadinho..."