Uma Confissão Infeliz (Mas Saborosa)

Se as coisas tivessem corrido pelo melhor (que não correram) hoje estaria a chorar baba e ranho pelo facto de o A ir de malas e bagagens para a Alemanha durante dez dias. Já chorei baba e ranho mas por outras razões. Eu disse tanta coisa que se soubesse o que sei hoje, tinha ficado calado, mas eu sei que sou assim, no início não dou tréguas e depois, abro-me mais depressa do que as pernas das prostitutas. E ainda me admiro de se aproveitarem de mim...

No entanto, uma pequena (grande) parte de mim que deitou as convenções para as urtigas e se atirou a ele à força toda não está nada arrependida. Se me dissessem há uns anos que eu ia estar no bem bom com um gajo no meio dos Jardins do Palácio de Cristal, eu seria muito puritano e negaria tal coisa, muitas vezes. 

Se me dissessem que eu é que ia andar a entrar em certos sítios para alugar quartos para fazer aquilo que vocês sabem (e a pagar também) eu faria a minha melhor cara de escandalizado.

Mas fiz aquilo tudo (e outras coisas mais) por causa do A, e se por um lado estou na merda, opá, fodasse, tive o melhor sexo da minha vida, o gajo parecia um cavalo. Sabem aquela história de se ganhar um andar novo? É verdade. 

Claro que isso em anda anula o facto de agora estar na merda, mas o fruto proibido é o mais apetecido... e eu dei várias trincar. 

A, se me estiveres a ler, a nível de atitudes, és uma merda, mas na cama passas.