Abandonei rapidamente a leitura de "Ulisses", devo ter lido umas cinquenta páginas antes de me dar por vencido e arrumar o dito e esperar por melhores dias.
Não que a linguagem fosse demasiado elaborada, em termos linguísticos até se lia bem. Mas as falas eram toda e completamente f*cked up... Irritava-me solenemente começar a seguir uma linha de discurso coerente e perder-me por completo em falas que mais pareciam escritas em código.
Para quem já leu Clarice Lispector, bem é parecido. E eu, do pouco que li de Clarice Lispector, não fiquei com uma grande vontade de ler mais ("A Hora Da Estrela"; "A Paixão Segundo G.H").
"Ulisses" é daquelas obras em que acabava de ler uma página e não fazia a mínima ideia do que se estava a passar... Talvez o timing para começar a ler isto não tenha sido o mais acertado, por isso, peguei no calhamaço e voltei a colocá-lo na estante e encetei este:
Esta é a segunda obra que leio de C.W. Gortner e devo dizer que a publicidade feita ao mesmo no próprio livro é vergonhosa:
"Os fãs de Philippa Gregory vão devorar este livro."
Por outras palavras, é a mesma coisa que dizer "é uma cópia dos livros de...". Já tinha lido outro livro referente à vida de Catherine De Medici ("A Serpente e a Lua - duas rivais pelo amor de um rei" da Princesa Michael de Kent) e achei-o bem mais interessante do que esta obra de C.W. Gortner, talvez por que o homem tenta muito dar uma ideia de misticismo à coisa toda, e falha redondamente.
Se quiserem ler um romance histórico, leiam a obra da Princesa Michael de Kent. Se quiserem ler sobre magia, bem, leiam "A Senhora dos rios" da Philippa Gregory.
Eu não gosto de ler romances históricos, nem sei bem porque não me puxa muito esse tipo de livros mas entendo quem gosta e há pessoas que são viciadas neles :-p É o teu caso?!
ResponderEliminarÉ mesmo! Mas compreendo que a maioria das pessoas não tenha paciência para os detalhes históricos...
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