quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

Um Encontro Perigoso - Chapadas Na Tromba, Leite Na Tromba E Outras Histórias #5

#4 AQUI.

MAIS UMA VEZ AVISO QUE SE GASTOU O STOCK DE BOLINHAS VERMELHAS DO ESTAMINÉ NESTE POST APENAS. PROSSIGAM POR VOSSA CONTA E RISCO. FALO SÉRIO GENTE.

" - Vais andar consolado por uns tempos..." - dizia-me o J no carro quando íamos embora.

E de que maneira...



Posso permitir-me a ter um momento piroso e dizer que há sete anos neste mesmo dia, eu estava a ir encontrar-me com o L para perder a virgindade? 

Deve ser este espírito natalício que me impele a dar tudo a quem quiser. E como o J pede com tanto jeito, eu não tenho como dizer não.


Depois do acidente da outra vez (ver #4) notei, assim como tínhamos conversado que ele foi mais brando do que nunca, tendo eu direito somente a umas cinturadas no início.



Não o quis demorar muito, e, conhecendo já a disposição dos quartos naquele sítio, já sabia onde colocar as mãos e em pouco tempo aprendi também onde colocar as pernas. Falo sério gente, eu nunca fui grande coisa em Educação Física mas acho que todos os meus professores ficariam orgulhosos de mim se vissem as posições em que consigo colocar as pernas quando é para foder.


No passado, com outras pessoas e em outras situações, sentir-me usado era sinónimo de repugnância. Com o J é quase um alívio. Não tenho de fingir uma empatia que não existe ou ter de lhe corresponder de forma a que ele se sinta incitado. 

Como qualquer utilizador de um periférico do qual quer aproveitar ao máximo as suas funcionalidades, o J já conhece os cantos à casa, e a coisa flui tão naturalmente que foi com espanto que vi os "estragos" que ele fez.

" - Tu abriste isto tudo..." - dizia-lhe eu, mais chocado do que satisfeito. Embora a satisfação estivesse incluída no comentário.

" - E eu tenho um pau pequeno, imagina se fosse grande.."


Em minha defesa, tenho a dizer que o cu é meu e quem levou com aquilo fui eu por isso, sim, é grande.
No entanto ele disse no início que aquilo até parecia mais aberto do que o costume, e em minha defesa digo, que não andei a alargar o dito. Provavelmente já sabia que alguém o iria fazer e resolveu ser empreendedor e começar sozinho.

A coisa atingia níveis de intensidade tais que consegui, por, pelo menos duas vezes pôr o homem a indagar sobre o meu estado de saúde, preocupado como estava por eu lhe ter dito que me sentia um tanto ou quanto gripado e que convinha não me deixar muito tempo sem ar. Convém dizer que estes momentos de preocupação surgiram quando eu mandava aqueles berros que uma pessoa vê nos filmes pornográficos e pensa que é tudo falsidade mas que depois vai a ver e não há outra maneira de berrar senão aquela, como se estivesse a levar com todo o mundo em cima.


No final, tive direito a uma leitada vintage, de uma semana e o homem ainda ficou admirado quando me viu a cuspir para o chão.

" - O que é que tens?"


Como tenho a barba feita (agora tenho só um risquinho ao meio, muito fashion), não consegui ver o paralelismo entre a meita e a minha cara, mas a julgar pelo reflexo que tinha no espelho, foi um estrago tão grande ou maior do que da outra vez.

Ao ir embora, ele saca de um embrulho:

" - Eu disse que te ia dar uma prenda..."


O engraçado da nossa "relação" é que, sexo à parte, ele sabe, mais ou menos dentro dos meios em que me movo, o que faço, a minha instrução etc, então, aproveitando o fato de saber que eu gosto de ler e de ser fodido, pegou e ofereceu-me isto:


Diz ele que o livro é tão sugestivo quanto o título faz crer, para além de ser divertido.
No entanto, depois do estrago que foi feito hoje, acho que me basta só uma verga. Onze mil são muitas. Até para mim.

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