quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

Depósitos A Prazo E Como Entendê-los

Podem não acreditar mas embora passe a vida a estourar dinheiro (as minhas compras falam por si) ainda consigo juntar uns quantos trocos, o que, me levou a fazer dois depósitos a prazo há cerca de um ano (fi-los em períodos diferentes, não ao mesmo tempo). O intuito de os fazer não se prendia com o lucro em si, mas com o simples facto de não haver necessidade de ter todo o meu capital à ordem.

No entanto quando se faz um depósito à ordem, e após se ser inundado por toda uma onda de boas novas sobre o quão rentável é o dito cujo, uma pessoa fica na esperança de que os frutos sejam tão grandes como a árvore. Uma falácia.

Dar-vos-ei um exemplo fictício para ilustrar a situação caricato-enfurecedora que vivenciei hoje e manhã:

Então, uma pessoa faz um depósito a prazo de, hum, digámos, 1000€, dos quais após meia dúzia de meses recebe a taxa de juro referente, que equivale a uns, 15€. Nada mau. É dinheiro. Mas, aliado a esses 15€ aparece um imposto de 10€, ou seja, a ganhar a ganhar, ganham-se uns míseros 10€. Ou seja, se estavam a contar com um jantar chique à pala da taxa de juro, o mais chique que conseguirão é a pizza da "Casa di Mamma".

2 comentários:

  1. Ah pois é. Na minha conta poupança, por ano, devo receber uns 0,80€, haha.
    Ninguém dá nada a ninguém e as taxas cada vez estão mais baixas.
    Só as que temos de pagar é que aumentam. Enfim.

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