quarta-feira, 25 de outubro de 2017

Colocando A Mão Na Consciência E Repensando Abordagens

Há caminhos no que toca a conhecer alguém, que não têm volta. Uma primeira impressão pode ser errada, uma primeira impressão pode vir a ser mudada, vale o que vale.
Num meio onde (quase) todas os primeiros contactos se cingem à vulga troca de informações que poderiam muito bem constar do registo civil do indivíduo é quase crucial fazer-mo-nos notar por algo que seja verdadeiramente distintivo. E que seja algo positivo.

Eu gosto de brincar, as palavras são brinquedos tão engraçados. Ver uma oportunidade para fazer uma piada e deixá-la passar em branco é quase um crime. Muitas das vezes só eu vejo essa oportunidade e quando a comunico à outra parte há sempre risos, quanto mais não seja forçados.

Mas é um caminho ingrato. Não bastasse o físico (que volta e meia faz rir), parece quase como se fosse o palhaço de serviço.
Ontem estava a falar com um fulano no Grindr e a coisa estava a correr bem, achava-me piada e vice-versa. Até que meti a mão no que me resta na consciência e disse mentalmente, depois de reler as coisas que lhe ia mandando:

" - Chega desta merda, estou-me a sentir estúpido."


Pedi desculpa, despedi-me e fui dormir. A avaliar pela sua receptividade hoje, dormir foi a melhor coisa que fiz.

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