" - Quando se é a sério não há indefinições. Digo eu."
Nunca tinha estado com o C. Tinha-o visto ao longe na sua última vinda ao Porto, e ele, sabendo que eu fazia questão de o conhecer da próxima vez que ele cá viesse lá me disse que estava cá com a mãe.
Há meses tínhamos andado a "brincar" com coisas que ao vivo poderiam não resultar e, não querendo dizer que as coisas poderiam não resultar, a verdade é que não queria sequer tentar.
Numa resposta lá lhe dei a entender de uma forma evasiva que havia mais alguém pelo meio.
" - Tens namorado? Wow"
Acho que fez uma festa maior do que eu.
" - Chama-lhe o que quiseres..." - disse-lhe eu
É no seguimento da minha resposta que aparece a citação que inicia esta publicação.
Parece que as pessoas ficam magoadas por sermos felizes. Por não querermos abrir mão dessa felicidade por algo que pode até ser prazeroso mas efémero.
E há a evocar a preocupação com os rótulos. Por que se as pessoas não são um "casal", não são "namorados" não são "nada", o que se passa, o que se sente, vale o que vale.
Está toda a gente tão preocupada com a nomenclatura das relações humanas que se esquecem que atrás de uma relação dita oficial por vezes não há nada. E que por trás de algo sem nomenclatura estão sentimentos, momentos e outras coisas mais, que uma pessoa não consegue deitar a perder por alguém cujos únicos bens que quer perder são as peças de roupa que traz consigo.
Ainda passei por ser o mau da fita.
Pois! Ninguém quer a felicidade do outro, só a do seu próprio umbigo
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