Não, não vou fazer comentários homofóbicos nem ser como a velhota que encontrei na paragem do autocarro que com a sua sabedoria ancestral (eu prefiro chamar- lhe estupidez saloia) dizia que «o homem é para a mulher e a mulher é para o homem». O casamento é uma coisa muito «bonita» para enfeitar e não sei quê, estúpido em qualquer caso. Agora, as questões que atormentam as mentes portuguesas são:
1- Os gays vão estar nas noivas de Santo António? (parti- me a rir com esta noticia, do melhor que o povinho podia inventar)
2- Vão poder adoptar? (oh essa dá pano para mangas perigosas)
3- Não podem dar o beijo? Não pelos vistos não podem, epá ao menos deixem atirar o bouqué (desculpem lá se o estrangeirismo está mal escrito, eu em coisas de casamento sou muito iletrado).
Muita gente diz que o Sócrates aproveitará a onda e vai casar- se também, por isso é que aprovou a lei. Eu acho que, da maneira que o País está, não vai haver muita gente a endividar- se para casamentos de qualquer ordem.
No dia em que foi aprovado o decreto, vieram dar- me os parabéns, e perguntar se não estava feliz. Epá, eu sei que posso ficar para tio uma vez que tenho quem me dê sobrinhos, mas não acho essa visão nada desesperante, prefiro ficar solteiro a vida toda do que gastar dinheiro em coisas destas.
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