domingo, 10 de julho de 2011

Selena Gomez & The Scene - When The Sun Goes Down [Review]


Todas as meninas que entram nas séries da Disney são "cantoras": Hillary Duff, Miley Cyrus, Demi Lovato, Tiffany Thornton, Debby Ryan, Raven, Bridgit Mendler, entre outras terão, num momento qualquer da sua "carreira" lançado uma música, um álbum, qualquer coisa. E de todas elas, a que provavelmente não teria jeitinho nenhum para a coisa é a que mais desesperadamente insiste em continuar: Selena Gomez.
Foi um dia feliz quando os estúdios Disney descobriram o auto-tune porque sem ele coisas como "When The Sun Goes Down" não existiam. Isto porque, sem ele, a señorita Gomez faria aquilo que faz nos seus concertos: assassinato de tímpanos, a sério, ouçam a menina a cantar ao vivo, é giro. Vá, está a parecer que não gostei deste álbum, mas gostei a sério!
Com o fantástico "trabalho" de lançar um álbum por ano, sendo este o terceiro, é bom verificar que a vontade de ouvir os trabalhos desta menina aumenta com o passar dos anos. Claro que esta menina só dá a cara, voz não tem muita, letras não as escreve, música não a faz, e ainda teve a ideia engraçada de colocar uma "banda" por trás. Sou só eu que acho estranho num livrete aparecerem os agradecimentos da vocalista e do resto da banda nem sinal? Devo ser não sei.
Quanto às músicas, Who Says, primeiro single, uma música fofinha vá, toda a gente quer ouvir uma Barbie dizer que a beleza exterior não é tudo, não é verdade?
Já o segundo single, "Love You Like A Love Song" faz lembrar uns discos riscados no refrão tendo um video que para quem viu "Check It Out" de Nicki Minaj não parecerá estranho. Pixie Lott em "We Own The Night" mal se ouve e "Whiplash" que a ressuscitada Britney cedeu para a menina Gomez não é o tipo de música provocadora que a namorada de Justina Bieber devesse cantar.
Como cereja em cima do bolo temos dois temas em castelhano. Porquê? Porque é chique. A menina de castelhano só tem o apelido, porque a pronúncia, é de fugir.
Então porque gostei deste álbum? Porque é uma pop bem feita. Não por quem de direito (ou seja o artista) mas sim pela grande máquina que está por trás desta menina, que ainda não tomou consciência de que cada álbum seu tem mais milagres do que as aparições de Fátima. 7/10.

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