"Keith Caputo, vocalista dos Life of Agony, deu uma entrevista à revista Kerrang! na qual lamenta a falta de tolerância da sociedade para com as pessoas que mudam de sexo.
Citado pelo NME, Caputo afirma: "O sistema em que vivemos é discriminatório e está todo fodido. Por exemplo, não há casas de banho para os 'transgenders', razão pela qual há tantos espancamentos e violência. Se as autoridades e as pessoas que fazem leis fossem sensíveis à ideia de que os humanos existem em todas as formas e com todos os desejos, haveria muito mais amor no mundo".
Caputo explica ainda que sabia que iria acabar por mudar de sexo desde os 8 anos mas que só agora o reconheceu publicamente. "Por causa da educação que tive e dos Life of Agony, vivi sempre com uma energia muito masculina. Sempre me senti desconfortável por estar rodeado por estes 'machos' todos".
Keith Caputo irá mudar de sexo e também de nome, passando a assinar Keith Mina Caputo. Com os Life of Agony perto do fim, Caputo prepara-se para lançar música a solo."
http://blitz.aeiou.pt/gen.pl?p=stories&op=view&fokey=bz.stories/75596#ixzz1U6WzjONo
Eu não tenho nada contra o Keith Caputo. Sem conhecer a música com WT a sua existência permaneceria um mistério para mim. Mas pelo tipo de declarações que apresenta, é uma espécie de GaGa no masculino. Porquê, eu pergunto, porquê que as figuras públicas pensam que têm o condão da assertividade em tudo o que fazem só porque são quem são? Há uma grande diferença em ser-se feliz do jeito que se quer e outra completamente diferente é querer-se ser "freak" e agir como se o mundo tivesse a obrigação de agir com naturalidade. A mim pouco me interessa se ele se irá apresentar de vestido, de mini saia, para que se possa ver a mescla de sexos que vai figurar lá por baixo, mas que deixe as pessoas de fora da luta dele. Porque a luta das pessoas normais, ninguém a luta por elas. E não me parece, por muita compreensão que exista neste mundo, que haja alguém disposto a lutar pelo Keith Caputo. São declarações como a acima transcrita que ajudam à discriminação. As palavras dos famosos já não salvam ninguém. É cada um por si.
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