Eras um navio,
Que naufragou nas minhas águas,
Nelas te encontraste,
Perdeste-te nas minhas mágoas.
Eras a morfina,
Que aliviava os meus ossos cansados.
Agora que me faltas,
Canso do presente e do passado.
Eras um lutador,
Que sem saber como, me venceu.
Por que pensei que lutarias,
Por algo que já era teu?
Eras aquele que eu acreditava,
Trocar o céu e inferno.
Tua morte é eminente.
Sofro de luto eterno
Eras a minha estrela candente,
A brilhar no céu.
Depois partiste o espelho
E o meu coração morreu.
Tudo aquilo que escrevi.
Um paradoxo ocorrido.
O único homem que morreu,
Sem nunca na vida ter vivido.
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