segunda-feira, 16 de abril de 2012

Da Conversa Da Treta

Hoje acordei às seis e meia da manhã enganado. Pensava que teria um novo episódio de Once Upon A Time para ver, enganei-me. Para passar o tempo, pus-me a visitar os locais virtuais que visito sempre. E eis que, às sete e tal da manhã uma alma mete conversa comigo.
Eu digo que gosto muito de conversar. E continuo a gostar. Mas gosto de o fazer com pessoas que realmente o queiram e não com aquelas que só sabem ter a chamada "conversa da treta".
O que é "conversa da treta" para mim? Pode passar por muitas coisas. A dessa alma em particular centrava-se simplesmente no facto de não dizer logo de uma vez:

"Olha quero sexo."

Dizer logo aquilo que se quer, mesmo sendo aquilo que coloquei em cima, é tão bom. Bom para evitar perdas de tempo. Por que embora os meus poderes de percepção não sejam propriamente bons, sei ver quando quando pessoas que nada têm a dizer insistem em ter uma conversa de forma a não dizerem aquilo que querem na esperança de que seja o interlocutor a oferecer-se para o trabalho.

Como eu costumo dizer, posso não ter nada para fazer no tempo que poupo quando despacho este tipo de pessoas, mas ter de as remeter para aquilo que são, convence-las de que não, que não são eloquentes, que se nota à distância a sua libido fracamente disfarçada por conversas que só mostram que nada mais teêm a oferecer para além daquilo que têm no meio das pernas, é uma tarefa que não gosto de todo de desempenhar.

Não quero com isto tentar empolar a minha pessoa, simplesmente acho que a baixeza não deveria nunca vir acompanhada de fraca eloquência. 

2 comentários:

  1. O meu texto é nacionalismo da treta? Bem não me parece. Estamos mal, fazemos coisas más mas não só. À que tentar mudar as coisas. O nosso país já teve tempos de glória e tudo depende de nós, portugueses tentar reinventá-los. Se ás vezes gostava de ir embora? Sim. Se acho que vale a pena? Sim. Se acho que vou faze-lo? Sim. Se me custa? Muito. Se tenho pena de sozinha não conseguir mudar as coisas? Imensa.
    E é o que já disse e repito: se portugal não existisse não existia a saudade e de facto éramos todos do mundo, mas existe e a mim é o sentimento que me consome e me deixa profundamente dividida.

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  2. quando falei no nacionalismo da treta falei no geral, não devido ao que escreveste. mas sou apologista de que o Português vive muito das glórias do passado e não se esforça para criar glórias no presente, as únicas que lhe parecem satisfazer o ego são as futebolísticas.

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