Este selo foi-me oferecido pela Ana a quem desde já agradeço [e peço desculpa por não seguir nunca todas as directrizes deste tipo de correntes mas não tenho muitos blogues que visite regularmente e aos quais possa passar o desafio].
A pergunta feita no desafio é "Qual o livro que indicaria a uma pessoa para começar a ler?" e como pessoa maçadora que sou vou dar uma resposta de metro.
Qual o livro que indicaria a uma pessoa para começar a ler?
Antes de mais há que definir quando se "começa a ler". Os meus pais estão sempre a recordar-me de que quando eu tinha os meus dois, três anos, passava tardes inteiras com uma única revista, a folhear, a olhar para as imagens, mesmo não sabendo ler. Tinha uma colecção de livros da Disney que me traziam do Porto e como na altura vivia em casa dos meus avós maternos com os meus pais e os meus tios [três tias e um tio] corria todos os elementos da família para me contarem as histórias que vinham nos livros. Depois de ouvir uma, duas, três vezes, já a sabia de côr e mesmo não sabendo ler, abria o livro e começava a contar a história tal como vinha escrita. Portanto desde cedo gostei de ler.
Passei pelos livros de "Uma Aventura"," "Harry Potter" e nunca perdi o gosto pela leitura. Lembro-me que ainda no ciclo li "O Diário De Anne Frank" e que a brusquidão com que o mesmo terminava me marcou muito [ainda hoje o faz].
Não me recordo se li esta citação na internet ou se me foi dita por um professor na Universidade mas a mesma diz que: "O verdadeiro leitor não é aquele que lê. É aquele que relê."
E é baseado nesta citação que indico o seguinte livro:
Sei que para muitos leitores, Paulo Coelho faz parte daquele tipo de autores a evitar tanto pela temática como pela linguagem mas foi durante muitos anos o meu autor de eleição e esta foi a primeira obra sua que li a qual me foi me foi oferecida por um casal amigo num Natal de qual já não me recordo o ano. Foi a primeira obra "de gente grande" que me lembro de ler
E por quê esta obra? Por que me transmite a importância de sonhar, de acreditar, de arriscar. E não importa a quantidade de vezes que a releia Há SEMPRE algo novo, uma passagem, uma mensagem em que nunca tinha reparado antes. Continua a ser o meu livro de eleição por muito que tenha lido durante todos estes anos. Se tiverem a oportunidade de o lerem, aproveitem. E se gostarem, leiam os restantes livros do autor, não posso falar dos mais recentes pois ainda não tive oportunidade de ler mas os mais antigos são deveras excelentes.
nunca li nada dele, nem nunca despertou muito o meu interesse, mas já que aconselhaste vais para a minha lista dos que quero ler :)
ResponderEliminarahaha é que sabem mesmo!
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