Na Busca Incessante De Emprego #3

Quando comecei a fazer currículos, há cerca de dez anos, para procurar um estágio na minha escola secundária, foi-me imediatamente apresentado o modelo Europass. Então, era suposto ter-se um currículo o mais completo possível. Fiquei com essa ideia desde então. Até agora o meu currículo perfazia um total de cinco páginas. Lembro-me de há algum tempo a Audrey ter falado no seu blogue da importância de se ter um currículo personalizado de forma a nos destacarmos. Na altura eu tinha trabalho e não estava a precisar de tais indicações, mas fiquei com a pulga atrás da orelha sobre as mesmas.

Há dias fui à Cidade das Profissões, onde providenciam um atendimento sem marcação prévia e gratuito e com uma assistente estive a fazer uma análise do currículo e , de um currículo de cinco páginas, passei para um de apenas duas. E honestamente, não achei que tenha omitido algo importante.

Outro dos fatores que me foi indicado para retirar, foi a morada. Como já devo ter dito aqui, a minha morada chegou a ser o fator fulcral para me aceitarem num emprego, por muito que eu tivesse dito que tinha meios de transporte que me possibilitavam a ida e vinda do mesmo.

" - No entanto na entrevista irão perguntar-me e consequentemente irão rejeitar-me..." - dizia eu à assistente.

" - Mas já foi à entrevista, já se deu  conhecer..."

Estas entre outras coisas, levaram a que, agora tenha um CV completamente diferente, isso não quer dizer que me vá trazer mais sorte mas eu quero acreditar que sim.