Isto pode soar a conversa de "bixa do armário" (e provavelmente será essa a opinião que muita gente terá ao ler esta publicação) mas faz-me confusão o interesse desta (e de muitas outras) sociedades de separar o turismo de indivíduos homo/bi/trans de todos os outros sectores de mercado.
Há dias assistia a uma reportagem sobre o assunto e a ideia que os empresários fizeram passar (a meu ver) era aquela mui antiquada de "as bixas adoram compras, gastar dinheiro, passear...."....
O que faz um turista homossexual ser um sector de mercado diferenciado de um turista heterossexual? Obviamente que quando se fala da "normalidade" esta se refere ao segundo grupo e não ao primeiro, mas dentro dessa normalidade estarão pessoas que já se casaram, que são viúvas, solteiras, que viajam sozinhas, que viajam em família... E ninguém se preocupa em criar um "mini-segmento" para cada uma delas. Por que o destino de sonho do casal de velhinhos não é certamente o mesmo do Zé da esquina que completou vinte anos e quer conhecer o mundo.
Depois aparecem portas-voz da Bixolândia todos contentes a dizer que estão orgulhosos e não sei quê. Levaram um insulto assim como quem não quer a coisa e agradeceram com um sorriso na boca como aquelas mulheres que não sabem que cagaram mais de metade da placa com o batom vermelho da Garnier.
A lógica é sempre esta:""as bixas adoram compras, gastar dinheiro, passear...."...." Respeito que é bom nada ...
ResponderEliminarNão temos filhos, logo há mais dinheiro para gastar :)
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