Não me julguem mas o homem já me atendeu umas duas ou três vezes... Não foi aquela pressa de sair da loja e ir logo em busca do vale encantado. Foi aguentar o impulso até o homem me atender ontem outra vez. Benditas sejam as facturas com os nomes dos empregados escarrapachados.
Uma das coisas más em Portugal é que nós temos sempre uma porrada de nomes e apelidos. Eu por exemplo podia passar por parente afastado do Dom Duarte Pio, até temos bigodes parecidos e tudo. Mas sendo nós um povo com milhentos nomes e sobrenomes, as possibilidades de alguém utilizar um sobrenome que não seja o último como nome nas redes sociais dificulta um pouco o trabalho de quem quer andar na cusquice. E nem me venham falar daquelas pessoas que têm o teclado em baby mode e escrevem nomes como Tiaginhux Fufinhux (parece nome de imperador romano).
Lá procurei pela alma pelo Facebook, vi uma porrada de caras de gente que não era ele.
Procurei pelo nome do empregador e o resultado foi igual.
Até que desisti e fui dar aquela pesquisa básica no Google que todos nós aprendemos a fazer quando não sabíamos a resposta daquele trabalho de casa maroto.
E voilà, pronto, apareceu-me o perfil dele no LinkedIn, aquela rede social na qual nunca usei a minha conta nos anos em que a deixei activa e a apanhar pó, ao menos serviu de alguma coisa no seu fim de vida.
E pronto, lá estava ele, todo profissional. Mas como é um sitio de respeito não pude perguntar se ele me queria ensinar a tirar meias de leite.
Ensinar...
PS: Estou-me a tornar naquelas pessoas horríveis que ficam apanhadas por alguém só por que tem uns olhos bonitos. Socorro.
Eita ... por isto que eu amo o Google ...
ResponderEliminarNos momentos de aperto uma pessoa tem de saber com quem pode contar :)
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