Eu não tenho Instagram e sinto-me um velho de oitenta anos quando oiço os miúdos lá no trabalho a falarem de "stories" e afins...
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quarta-feira, 5 de setembro de 2018
segunda-feira, 12 de fevereiro de 2018
Filtragens Do Instagram
Não tenho conta na dita rede social/fotográfica. Mas como qualquer pessoa já tive a (in)felicidade de ver conhecidos meus com cara de cão (uns até que ficaram mais favorecidos), com orelhas de coelho (que tornam bem mais difícil pendurar os óculos) e bigodes de gato (algumas meninas que se esqueceram de rapar o buço não contam). Nada contra, eu sou todo a favor de relacionamentos inter espécies. Mas a coisa despersonaliza as pessoas. Sou amigo no Facebook de uma moça que trabalha numa empresa concorrente à minha. Ainda bem que já a vi ao vivo. É que não há foto em que aquela alma não meta um filtro qualquer. Se já não a tivesse visto ao vivo não a conseguiria reconhecer. E da próxima vez que a vir acho que vou estranhar o facto de ela não ter orelhas de coelho.
quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013
Sobre As Relações À Distância
Ontem ao ler um post da Wendy sobre um relacionamento que começou no Instagram dei por mim a pensar na quantidade de vezes em que pensei ter encontrado alguém do outro lado do monitor com quem não me importaria de passar para algo mais físico. Não foram poucas [e não foram muitas, como diria a senhora dos apanhados]. Já conheci pessoalmente muitas pessoas com quem inicialmente apenas tinha contacto virtual e nenhuma delas durou mais do que o tempo suficiente para ambas as partes perceberem que dali não sairia nada de bom. Mas para que tais encontros se dessem era preciso criar o ambiente propício para que o convite para os mesmos fizesse sentido. E é aí que acredito estar o problema, uma pessoa para se fazer minimamente merecedora de ser vista pessoalmente, de despertar desejo na outra parte que esta sinta esse ímpeto, se tiver inteligência para isso, irá recorrer a palavras que não são nem nunca irão ser as suas.
Existem sempre as inevitáveis falências pelo impossível, por aquelas pessoas que não podemos ter mas que de alguma forma nos conquistam de alguma maneira. Como alguém que se assume como cobarde por Natureza não teria nunca a coragem de sair do país, de sair da minha zona de conforto para conhecer alguém que me tivesse despertado interesse que morasse no outro lado do Globo. Por duas, três vezes acredito ter sentido verdadeiramente essa vontade de fazer as malas e ir ao encontro desse alguém. Mas também de muitas outras vezes tive mostras suficientes de que as palavras que se dizem hoje, amanhã podem não ser nada e depois de amanhã já estão esquecidas no fundo de uma gaveta que ninguém quer abrir mais.
Por mais do que uma vez tive mostras de algo que mencionei aqui há tempos, da mudança de paradigmas de beleza pelo Globo fora, o que para o comum dos Latinos é execrável, para um Asiático é a aparência há muito procurada. É sempre engraçado [e aumenta um pouco um ego que já de si é baixo] ver-se pessoas de lugares completamente aleatórios [Argélia, Reino Unido, Canadá, Brasil, etc] a afirmarem encontrarem em mim uma projecção do homem que querem para si, algo que agradeço mas em que não acredito. Simplesmente por que como já disse, as palavras são usadas para um fim específico e quando o pior exemplo é a minha pessoa então aprendo a temer muito mais o que as outras pessoas possam fazer com as mesmas armas que são usadas por mim.
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