Na procura, há que ter os olhos abertos. Mas quando se procura sem se saber bem onde, tudo o que vem á rede, é peixe.
Quero muito desconfiar, quero muito acreditar que nada daquilo é o que procuro, de que não preciso de se lhes recorrer.
Mas preciso, preciso, não tem outra forma de encontrar aquilo que quero.
E o que quero eu? Provavelmente não consigo ser 100% certo quanto a isso. É abrir os olhos, ver quem as pessoas realmente são. Mas não posso esquecer o local de onde vêm. No final de contas não são mais nem menos do que eu, mas não me consigo colocar no mesmo saco.
Quero muito acreditar que no meio de feridos e mortos, alguém há- de escapar.
E oxalá eu abra os olhos nessa altura.
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