Data de lançamento: 16 de Janeiro [Japão]
Género: Crossover*/Música Clássica
País: Reino Unido
Site oficial: http://www.sarahbrightman.com/
Classificação: ★★★
Tracklist [Versão Japonesa]:
01 Angel
02 One Day Like This
03 Glósóli
04 Lento E Largo
05 B612
06 Breathe Me
07 Ave Maria
08 Éperdu
09 A Song Of India
10 Venus And Mars
11 Kaze No Toorimichi [Faixa Bónus]
Quando se fala em cantores camaleónicos os primeiros nomes que surgem na cabeça das pessoas são muitas das vezes o de Madonna e David Bowie. Poucos irão reconhecer em Sarah Brightman a cantora camaleónica que deveras é, reinventando-se a cada novo álbum.
Lembro-me de em 2008 ver um spot do álbum "Symphny" com a música "Fleurs Du Mal" e desde então devorei todos os seus álbuns de originais.
"Dreamchaser" é lançado quatro anos após "A Winter Symphony" e como seria de esperar marca uma mudança de estilo para com o seu predecessor. Sarah será a primeira cantora profissional a estar no espaço em 2015 quando irá visitar a Estação Espacial Internacional. Tal factor parece ter influenciado a sonoridade de "Dreamchaser" que se apresenta mais atmosférico e inconsistente do que os álbuns anteriores [e até mesmo a própria capa do álbum apela a essa referência], lembrando as colaborações da cantora com a banda alemã Gregorian e alguns temas lançados em "Symphnoy" como "Sanvean" ou "Schwere Traume". Exemplos disso são os singles lançados, "Angel", "One Day Like This" e faixas como "B612" ou "A Song For India".
No entanto, álbum de Sarah Brightman que se preze, tem também incursões pela música clássica "Ave Maria"; "Lento E Largo" e covers de temas já conhecidos: "Glósóli" [Sigur Rós]; "Breathe Me" [Sia Furler] ou "Venus And Mars" [Paul e Linda McCartney].
Mas mesmo usando todos os ingredientes dos seus anteriores álbuns "Dreamchaser" não os consegue conjugar de forma a criar um álbum sólido, sendo um conjunto de canções bastante insbustanciais. A voz de Sarah Brightman continua fantástica como sempre [opinião de um fã, há quem a considere uma voz banal e sobrevalorizada], existem passagens verdadeiramente soberbas [a secção de cordas de "Breathe Me" dos 2:30 aos 3:10 minutos ou "Venus And Mars"] no entanto a insbustancialidade é um factor reinante e fica a impressão de que desta vez, Sarah Brightman terá levado a experimentação um pouco longe de mais.
Este não é um álbum que aconselhe para aqueles que queiram conhecer o trabalho desta cantora, se for o caso ouçam antes "Fly" de 1996, "Eden" de 1998 ou o já referido "Symphony" lançado em 2008. "Dreamchaser" só vem provar mais uma vez a vertente camaleónica de Sarah e a conjugação que esta consegue fazer entre o mundo pop e clássico, tudo embalado pelo embrulho já muito conhecido de orquestrações sólidas e a sua voz única.
"Angel" lançado a 15 de Outubro do ano passado como single de avanço de "Dreamchaser".
ohhh eu adoro as músicas dela! tenho um dvd de um concerto dela e via tantas vezes com o meu pai, os cenários são brutais!
ResponderEliminarO QUÊ?! Mas tu eras uma das pessoas que sabia a minha idade :o
ResponderEliminarEu não acho que o álbum seja insubstancial, longe disso. Desta vez optou por uma sonoridade mais atmosférica, menos pop, que também combina muito bem com a sua voz. É uma cantora que muda a cada álbum, que não se repete - e neste momento da sua carreira, já é uma senhora com o direito a arriscar.
ResponderEliminarGosto das tuas reviews ;)
Pra quem gosta de new age o Dreamchaser é um prato cheio... não curti o cd... achei uma mesmice do começo do a fim. Sarah não solta a voz e a única música que consegui curtir um pouco foi One day like this... as outras são chatas... B52 é um sono...Enfim, essa minha opinião pessoal. Nada impede que outras pessoas achem o cd uma obra prima. Infelizmente pra alguém como eu, que acompanha o trabalho da Sarah há anos, Dreamchaser deixou a desejar...
ResponderEliminar