quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Tarja - Colours In The Dark [Review]


Data de lançamento: 28 de Agosto [Japão]
Estilo: Symphonic Metal
País: Finlândia
Classificação: 

Tracklist:
01 Victim Of Ritual
02 5000 Letters
03 Lucid Dreamer
04 Never Enough
05 Mystique Voyage
06 Darkness
07 Deliverance
08 Neverlight
09 Until Silence
10 Medusa [Feat. Justin Furstenfeld] 

Vazando quase um mês antes do seu lançamento oficial o quarto álbum a solo da cantora Finlandesa começara por surpreender logo pela capa pouco ortodoxa para o estilo. E assim como a capa também os temas aí existentes pouco devem à ortodoxia, no bom e no mau sentido.

Com uns singelos dez temas [uma diminuição gradual de álbum para álbum] "Colours In The Dark" fora precedido pelos singles "Never Enough" [uma música odiosa em vários sentidos, tanto instrumental como em termos de letra] e "Victim Of Ritual" [com um sampler de "Bolero" de Ravel, a fazer lembrar o sampler de "Requiem" presente no seu major single enquanto solista, "I Walk Alone" que longe de serem originais mantinham a mesma linha que conquistara os fãs da cantora em "My Winter Storm". No entanto aparte estes temas só "5000 Lettera" e "Neverlight" lembram a cantora dos álbuns passados. Assim como Sarah Brightman fizera em "Dreamchaser" a Finlandesa optou por seguir uma veia mais experimental que tornou "Colours In The Dark" o álbum mais original por ela lançado até à data como também o mais maçador.

Passagens como a extensa "Mystique Voyage" [a minha favorita até à data, é efectivamente uma viagem com muito misticismo à mistura], o indtrumental de "Deliverance" ou os riffs de "Neverlight" conseguem ser minimamente surpreendentes não fazendo valer no entanto os sessenta minutos de "Colours In The Dark". Durante tal período o ouvinte é raras vezes surpreendido, os temas sucedem-se sem que ocorram momentos que despoletem o desejo de voltar atrás para ouvir o tema anterior. Os temas em falta [incluindo uma cover de "Darkness" de Peter Gabriel] demonstram um maior cuidado na construção musical, mais do que em qualquer outro álbum lançado pela cantora mas é só.

Existem artistas que é difícil criticar devido à sua acérrima fanbase e Tarja Turunen é um desses casos. Os fãs mais devotos irão muito certamente discordar de tudo que aqui foi dito colocando "Colours In The Dark" num pódio isolado. No entanto enquanto grande fã do trabalho da cantora não me revejo, para já, neste novo lançamento. Pode ser que com o tempo se torne a masterpiece que "My Winter Storm" é para mim. Mas para já remeto-o à banalidade de muitos outros álbuns do estilo.



O video de "Victim Of Ritual" foi lançado a 10 de Julho.

2 comentários:

  1. Não sendo uma fã acérrima de Tarja, mas admirando MUITO o seu trabalho, devo dizer que discordo desta crítica :P Para mim, Colours in the Dark é o mais interessante até agora e mais diferente e acho excelente a forma como se distanciou com classe do nome que acompanhará o dela para sempre - Nightwish...
    Mystique Voyage é isso mesmo - mística. O cover de Peter Gabriel faz-me vibrar com os graves dela tão cheios de power... depois Lucid Dreamer é muito interessante, Victim Of Ritual e 500 Letters são também muito apelativas. De forma geral, sabe bastante bem ouvir este álbum :) Qto às letras, nunca foi o ponto forte dela. Neste álbum adoro Mystique Voyage e a Darkness, que nem sequer é dela xD

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    1. eu admiro a vontade dela de inovar com este álbum, há que se dar valor a ela por isso mas mesmo assim foi um álbum que ficou muito aquém das minhas expectativas enquanto fã dela :(

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