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sábado, 9 de setembro de 2017

Cruzeiro Fatal

De todas as empresas em que poderiam ter feito um cruzeiro, a minha antiga escola secundária veio parar à minha... Por acaso calhou de apanhar somente antigas professoras de quem gostava muito e que se admiraram de me lá ver. No entanto, de manhã, mal olhei para a folha de serviço e vi o que lá estava, mandei para o ar, a ver se colava:

" - Tenho de descobrir quem são os professores que acompanham os alunos, mediante os que vierem, o barco poderá afundar ou não..."


sábado, 12 de agosto de 2017

"Jantarada Da Primária" Pt.2

#1 AQUI

A coisa deve ter corrido tão bem da primeira vez que este ano eles voltaram à carga e vão fazer outro.


Aproveitando a minha vida super ocupada, vou dispensar dois minutos do meu dia para fazer uma pesquisa no Google:

"Maneiras de expressar desinteresse"

sábado, 13 de agosto de 2016

"Jantarada da Primária"

Mais um convite que "gentilmente" declinei, embora me tenham (re)lembrado do mesmo umas quantas vezes no Facebook.


Não me interpretem mal. Eu não tenho nada contra os meus amiguinhos da primária.
Mas esta ideia de "encontrar oficialmente" pessoas que vivem a dois passos da minha casa mas que nunca me visitam, que se encontram nas ferias e não me convidam, que passam anos sem dar cavaco a ninguém, não é para mim.

É mais um daqueles eventos "para inglês ver".


quinta-feira, 4 de agosto de 2016

Comprando Livros Escolares

A minha irmã transitou para o décimo ano, escolheu a área de Ciências, e hoje fui com ela comprar os manuais escolares.

Quando comecei este blogue encontrava-me já na Universidade, portanto o meu percurso escolar deve ser desconhecido para muito de vós; em 2015 ao invés de seguir o secundário via ensino regular, optei por um curso técnico profissional. Tendo-me inscrito em Comunicação, acabei por ingressar em Comunicação/Edição Gráfica, com uma vertente mais gráfica do que propriamente comunicativa.
Pagava uma mensalidade mas não tinha manuais. Tinha as chamadas "sebentas" que eram dadas no inicio de cada módulo, tendo as mesmas de ser pagas apenas quando pedidas uma segunda vez.
Assim sendo, e ignorando a dita mensalidade, a verdade é que os meus pais nunca mais tiveram a preocupação de comprar manuais escolares para mim.
No entanto já sabiam o quanto iriam gastar ao comprarem os manuais para a minha irmã.
Arregalei os meus cinco olhinhos quando a funcionária da Bertrand me disse o total dos livros todos.

Eu posso não ganhar muito bem, mas também não tenho grandes gastos. E, tendo pago os livros do meu bolso, eu é que sei quando quero voltar a tê-lo lá dentro.

quinta-feira, 21 de abril de 2016

O Jantar De Idiotas

Ontem, andava eu descansado da minha vida (o stresse causa rugas, e eu já sou tão feio, com rugas seria o fim do mundo) quando vou ao Facebook e vejo que me convidaram para um grupo chamado:

"Jantar de convívio de curso de Edição Gráfica"


Não me vejam como o mau da fita. Passaram-se quase oito anos desde que terminei o secundário e até encontrei colegas meus na rua que cumprimentei e tudo.
Agora, voltar a rever tudo e todos num sítio onde tenho de meter comida na boca? Para me ficar tudo entalado juntamente com o pó que guardo a certas pessoas? Ainda para mais eu que tenho uma garganta estreitinha, fica tudo obstruído num instante.

Vamos lá ver uma coisa, aturar aquela gente por andarmos todos na mesma turma, era obrigação. Aturar aquela gente por que vou a um jantar que podia muito bem recusar, já é burrice.
Eu sei que sou burro. Mas não sou tanto.

sexta-feira, 21 de junho de 2013

Sinais Do Tempo?

Chamem-me velho [cof cof] mas "no meu tempo" quando se estudava não era necessário fazer grande alarido da coisa, do que se estuda, quando se estuda, do que se come enquanto se estuda. Parece-me que certas pessoas perdem mais tempo a actualizarem os seus estados do que propriamente a estudar. Ou posso estar enganado.

terça-feira, 18 de junho de 2013

O Meu Exame De Português

O dia de ontem serviu para me lembrar que há cinco anos estava eu a entrar no Carolina Michaelis para fazer o meu exame de Português. Estudava numa Escola Profissional por isso lá tive de ir feito peregrino fazer o exame numa escola qualquer. Era a que estava mais perto mas nunca lá tinha entrado. Geez aquela porcaria é velha... A sério, está literalmente a cair aos pedaços... Ainda me lembro de ter saído no elevador do metro e ter perguntado a uma menina que passava por lá onde era o raio do Carolina qual não foi meu espanto ela aponta para a minha frente... A vida tem destas coisas né?

Fiz o meu exame de Português na mais completa semiobscuridade, sem antes deixar de dizer meia dúzia de impropérios por ter saído "Os Lusíadas" depois de me ter matado a ler o "Memorial" de propósito [na minha escola nem me obrigaram a ler aquilo tudo até ao fim, por isso já estão a ver a qualidade de ensino que abundava naquele prédio]. Aquilo não era assim tão mau, sejámos sincero, depois que estudei Clarice Lispector na Universidade tive a oportunidade de comprovar isso.

Mal saí da sala de exames tive uma tremenda vontade de fazer daquelas coisas que ninguém pode fazer por nós e mal me virei para uma funcionária que lá estava pude atestar que a senhora lia mentes melhor do que a Tia Maya lê as cartas: " - É as casas de banho menino? São ali ao fundo." - sem eu ter dito uma úica palavra... 

Tirei uns brilhantes 13 valores naquele exame, foi o início do fim das minhas boas notas.

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Amizades Espalhadas

Uma das coisas que mais lamento é não ter tido a possibilidade de estudar com o mesmo grupo ao longo dos anos. Vivendo numa aldeia pequena, o grupo de pessoas com quem frequentei o infantário fez também parte da minha turma na primária. Chegada a altura de seguirmos para o quinto ano, os mais aventureiros iam estudar para o Porto, os restantes dvidiram-se pelas três escolas mais próximas. Tendo frequentado a escola para onde foi a maioria dos meus colegas, tive a sorte de ficar com três deles na mesma turma, enquanto que os restantes eram divididos em grupos de dois ou até mesmo sozinhos em turmas onde já todos se conheciam. Duas dessas pessoas foram, durante os cinco anos do ciclo, indispensáveis na minha vida, ainda hoje é o dia que acho difícil encontrar alguém que tenha sido tão minha amiga como a A, que aturou muitas asneiras minhas e por quem cheguei a ter uma paixoneta que rapidamente me passou.

No secundário optei por uma escola que mais ninguém quis, tínhamos realizado uma visita de estudo na altura a uma escola profissional e decidi ficar por lá, até por que não me conseguia imaginar a frequentar o secundário pelo ensino normal. Tive a sorte [ou azar, dependendo da época a que me referir] de encontrar na minha turma um rapaz da minha antiga escola, alguém que conhecia de vista mas com quem nunca tinha trocado uma simples palavra. Foi no secundário que apanhei das maiores desilusões em termos de relacionamentos interpessoais, numa turma onde era cada um por si os melhores momentos eram mesmo as gravações dos nossos vídeos para as festas da escola, todos nos riamos e divertiamo-nos a encenar aqueles textos escritos nas aulas sobre o quão disfuncional era aquela escola. Foram três anos em que no final já não conseguia olhar para a cara de certas pessoas [nem elas para mim]. A ideia de que as escolas profissionais são como uma família não deixa de ser verdadeira, mas como qualquer família, chega uma altura em que as coisas descarrilam, e aqueles três anos foram um constante descarrilar de carris. Como o intuito de 99% dos alunos que frequenta este tipo de escolas não é frequentar o ensino superior, o apoio que tive nesta matéria foi quase nulo e entrei no ensino superior quase às cegas.

Se é verdade que é no ensino superior que se fazem as amizades para a vida? Quero acreditar que sim, encontrei pessoas fantásticas lá, fantásticas em todos os aspectos, assim como encontrei muita gente que de superior não tinha nada, foi daquelas surpresas desagradáveis da vida, fazer o quê?

E com isto tudo tenho as minhas "amizades" aos caídos, espalhadas pelos quatro cantos.


sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Arranjaram-me Um Parzinho

Geez, ontem senti-me de volta ao ciclo em que os amigos uniam os seus amigos com outros amigos que não conheciam de lado nenhum só por que pareciam formar um par fofinho. Tive de esperar pelos meus 23 anos para me arranjarem um parzinho desencantado vá-se lá saber de onde [e já usado por sinal].

Norma geral [ou melhor a única] nunca dou contactos de amigos/conhecidos meus a terceiros, acho de uma latice tamanha, mas há quem não pense assim. Uma alma [da qual eu só tenho o contacto e com quem nunca me encontrei pessoalmente] decidiu por alma de Nosso Senhor Jesus Cristo dar o meu username do Skype a outra alminha só por que "sim" . Honestamente não sabia se lhe agradeça ou se diga uma quantidade considerável de impropérios por se ter dignado a tal latice. 

Mas decidi-me rapidamente mal vi quem era a tal alma.


Homens que parecem mulheres, a saga continua. E eu senti-me imensamente enojado.


Mas depois lembrei-me de que eu pareço quatro ou cinco vezes mais feio nas fotos do que na vida real, portanto podemos estar perante um caso parecido. Esperam-se outros capítulos nesta tragicomédia.