Mais por causa da Jennifer Morrison do que por qualquer outra coisa, pus-me a ver isto. Existem pessoas que se emocionam com o Titanic, outras com animais, eu emociono-me quando alguém de quem ninguém espera nada consegue sair por cima. Ver este tipo de filmes serve somente para matutar sobre uma possível big break que se possa dar no mundo real. Porém na maioria das vezes a impressão com que se fica é que tal coisa já se deu há muito, faltaram tomates para lutar pelas coisas que se queriam [e querem].
Inveja monstra daquelas pessoas que sonham com coisas perecíveis de serem interpretadas. Sonhar com uma curte que do nada entra numa sala onde estámos a jantar com uma família que não conhecemos e o nosso antigo professor de Técnicas de Edição Gráfica que não vemos há montes de tempoe começa a pedir esmola, esmola essa que eu não dou justificando-me com o facto de já ter ido para a cama com tal personagem é normal?
Raro lembrar-me dos meus sonhos, mas quando me lembro, é logo dos piores.
Para aumentar o degredo do episódio, essa pessoa fazia anos nesse dia.
01. Good Girl 02. Blown Away 03. Two Black Cadillacs 04. See You Again 05. Do You Think About Me 06. Forever Changed 07. Nobody Ever Told You 08. One Way Ticket 09. Thank God For Hometown 10. Good In Goodbye 11. Leave Love Alone 12. Cupid's Got A Shutgun 13. Wine After Whiskey 14. Who Are You
Três anos após "Play On" Carrie Underwood lança o seu quarto álbum de originais, "Blown Away". O primeiro single, "Good Girl" apesar de uma sonoridade convidativa lembrava invariavelmente singles como "Before He Cheats" ou "Cowboy Casanova" sem no entanto deixar de ser um bom presságio para o álbum que aí vinha. Rapidamente a cantora se adiantou a dizer que o restante álbum estava orientado numa direcção diferente do single de apresentação. Para melhor ou pior é que não se sabia. Para pior opino eu.
Para mim Carrie Underwood nunca valeu muito pela música em si mas sim pela voz que tem, a maioria dos seus temas se não tivesse a sua voz, seriam apenas temas medianos sem qualquer interesse para a minha pessoa. Ouvir um álbum seu valia a pena só por sua causa. Este lançamento infelizmente não consegue tal proeza.
A maioria dos temas em "Blown Away" resume-se a canções country genéricas em mid tempo nas quais a cantora não faz nem metade do trabalho vocal que fazia nos seus outros álbuns. Para os amantes do estilo acredito que encontrem neste álbum, material interessante mas sempre considerara a cantora para além dessa esfera de banalidades que é a música do género, em que ela acabou invariavelmente por cair.
A faixa título é talvez a melhor e única surpresa de um álbum que é uma pena figurar na discografia da cantora. É uma forte afirmação da cantora no território country mas mostra uma grande relutância em mostrar a artista que está por trás.
Posso correr, saltar, dar piruetas no ar, que esta continuará a ser a música da minha vida. Mesmo a sério. E não sou fã de Take That nem nada que se pareça.
Voz, melodia, e significado, tudo, tudo a ver comigo, reencontrar-me em cada palavra desta música, é uma sensação aterradora, de certa forma nada mudou. E enquanto nada mudar, esta música continuará a ser o espelho da minha vida.
Costuma dizer-se que infelizmente quando há uma cabeça fechada esta vem acompanhada por uma boca aberta. Assim como há o Dia da Árvore, o Dia do Livro, há o 25 de Abril, onde muitas cabeças fechadas mostram que continuam à solta na sociedade actual. Defendem elas que só com um Salazar é que isto vai ao sítio.
Querem de volta os cofres cheios, o crescimento económico, o fim de sociedades publico-privadas, tudo isto existente no período Salazarista.
Ah mente tacanha do Portuga que só se lembra do que lhe convém. Avive-se a mente dessas pessoas com a fome, a censura, as restrições que existiam no regime Salazarista. Dizer que isso nos dias de hoje não aconteceria por que as pessoas estão informadas? Sim, não aconteceria, mas se assim é, já não seria um Salazar no poder, seria outro no seu lugar. Quando se pede por um novo Salazar, que se tenha em mente que a mentalidade Salazarista englobava todas as coisas boas e más do regime ditadorial.
E as pessoas da minha faixa etária que defendem a volta de um Salazar, quando lhes começasse a ser barrada a informação, downloads, livros, música, começariam mais uma das suas pseudo revoluções nas redes sociais. Por que hoje em dia, pode mexer-se em tudo menos na internet. Ninguém pode mexer na internet para a minha geração. Por isso deixe-se de falsos saudosismos quem nesta vida tem tudo e reclama a volta de um regime onde a maioria das pessoas não tinha nada.
Mais uma descoberta vinda de terras de sua Majestade, segundo lugar na sexta edição do X-Factor Britânico em 2009. Quem for seguidor do canal VH1 decerto já se deparou com esta:
ou esta:
ou quiçá esta, considerada pelo Gigwise como uma da piores canções de 2012 até agora:
Pessoalmente gosto mais desta:
Pronto sou piroso, não faz mal.
Fazem todas parte do segundo álbum do cantor, "In Case You Didn't Know" lançado o ano passado, um ano após a estreia homónima.
A sua música incorpora elementos pop/reggae/soul, por aí. É um som estupidamente alegre, mas mesmo assim engraçado. Não é um som muito afastado do pop genérico, mas vale a pena ouvir um álbum dele, não se arrependem.
Por que o mundo da música não estava mal que chegasse. Adoro a mensagem da música, elas são gajas boas e têm problemas como todas as outras gajas, com a pequena grande diferença de que são boas e as outras não. You gotta love it.
Uma menina das ilhas Barbados cujo nome artístico começa em R acaba em A e que se ri muito, canta:
"We found love in a hopeless place"
Reformule-se esta frase à minha pessoa:
Eu encontro alguém interessante num lugar sem esperança, nomeadamente a Anttiga Cadeia da Relação no Largo da Cordoaria, Porto. Sim, uma antiga prisão é um lugar de merda para se encontrar alguma esperança, por isso junte-se o assunto da exposição que lá estava para tornar a coisa ainda mais desesperadora: fotos de antigas vítimas judias do Holocausto.
BA DUM TSS
Estão combinados os ingredientes para se encontrar alguém minimamente interessante. E que belo espécimen era! E quanto dele me falaram! E quanto eu me decepcionei!
Existem pessoas que dizem que aquilo que dizemos sem pensar são as coisas que mais nos magoam. É verdade, frase feita mas verdadeira.
"Oh C não quero que me apresentes homens!"
E pronto, depois de ouvir isto o cálice de Vinho do Porto fez o favor de me deixar na boca aquele saborzinho melífluo que nos faz sermos as pessoas mais queridas por fora, e as mais filhas da puta por dentro.
E vamos ver as fotos dos mortos, e vamos ver as máquinas fotográficas, e vamos ver as mulheres do Camilo, vamos ver aquela merda toda para podermos termos mais em que pensar quando chegarmos a casa, nem que seja só numa filhadaputice sobre a qual nem deveríamos perder cinco minutos do nosso tempo.
Vou começar a ser como o Pai Natal ou o Coelhino da Páscoa e sair lá fora somente uma vez por ano.
Como os meus queridos phones não funcionam, e como ler não impede os meus ouvidos de ouvirem aquilo que eu preferiria noutras situações não ouvir, lá apanho certas conversas que me põem com a fé na humanidade num grau muito abaixo de zero.
Miúda 1: Ah tens de me passar umas músicas dessa banda que vocês andam sempre a ouvir. Como é que eles se chamam?
Miúdo 2: São os One Direction.
[Ainda só tinha ouvido isto e já estava com um pressentimento: "Oh God it's gonna be good!"
Miúda 1: Passa-me as músicas que gostares mais deles e umas fotos deles para a pen.
Miúda 2: Eu tenho algumas fotos deles.
Miúda 1: De qual é que tu gostas mais?
Miúda 2: Ai do fulano x.
E a conversa continuou e a vontade de dar um facepalm áquela gente era mais do que muita. Já ando farto de ler sobre esse grupo que pelos vistos é constituído por miúdos que parecem saídos do jardim escola. São uma praga tão grande ou pior do que os Tokio Hotel. A coisa boa destas modinhas é que mais cedo ou mais tarde já ninguém ouve falar deles. A coisa má é que enquanto se fala, apanha-se com estas conversas que parecem dignas de uma sitcom de terceira categoria.
Apercebo-me agora que ainda não escrevi nada sobre sexta feira nem sobre o pressuposto encontro que acabou inevitavelmente por acontecer [para afastar logo presságios que me dariam invariavelmente como pendurado novamente]. Sim, é politicamente correcto dizer-se que não há mal nenhum em conhecer-se gente nova, que os amigos nunca são demais, mas quando não há uma motivação para além da mera curiosidade de conhecer a pessoa, desmotivo-me rapidamente. E apercebo-me de que isso aconteceu com todas as pessoas até agora. Se por um lado existe uma procura desenfreada, essa vontade desenfreada de estar com essas pessoas eclipsa-se logo após o primeiro encontro. Poucos e bons, muitos e maus, pareço ser seguidor dos segundos conceitos. Mas como saber se as pessoas são adequadas para nós? Processos de tentativa e erro obrigam a uma revivência de um milhão de lugares comuns que não me sinto de todo com vontade de frequentar tão cedo. Mas a vontade de que aconteça alguma coisa nova continua sempre lá, como aquela labareda que persiste ficar na lareira quando vamos para a cama e a lenha já acabou toda de arder.
Mais do que conhecer pessoas boas, quero conhecer boas pessoas, mas essas parecem estar dentro de um grupo no qual feliz ou infelizmente não me incluo.
E as malditas redes sociais sempre a lembrarem que algumas pessoas estão vivas e que continuam por aí a vaguear. Como afirmei num antigo post, uma das maiores asneiras que faço é encontrar-me com as pessoas em locais que costumo frequentar, ou seja, marcados para sempre com conotações mais ou menos negativas. Não queria acrescentar mais locais à lista, não queria ter de ver mais um rosto odioso ou puramente neutro na fachada de um edifício ou no nome de uma rua. Por vezes dá vontade de entrar nesses locais e gritar a plenos pulmões: "Foda-se esta merda toda, queimem tudo. ". É um bocadinho de mim que se esvaí com cada pessoa, cada uma, de uma forma ou de outra, levou algo em que eu acreditava.
Aparte de muitos dos meus defeitos reconheço que fui agraciado com algumas qualidades, que Deus, quem quer que esteja a olhar por mim, me dê um pouco de bom senso, de sensatez, de paz interior, para deixar de procurar nos outros aquilo que ainda não achei em mim. E que esse bom senso, essa sensatez sejam utilizados na obtenção de coisas como o meu 12,4 em Latim II e não em pessoas merdosas.
E sim, eu por saber de antemão que as pessoas são merdosas e concordar em conhece-las também faz de mim um belo merdas.
Se é verdade que quem fez a panela fez o testo para ela, deixem-me pelo menos ferver um pouco mais sem testo por que sinto que se me taparem agora, começo a deitar fora.
Hoje acordei às seis e meia da manhã enganado. Pensava que teria um novo episódio de Once Upon A Time para ver, enganei-me. Para passar o tempo, pus-me a visitar os locais virtuais que visito sempre. E eis que, às sete e tal da manhã uma alma mete conversa comigo.
Eu digo que gosto muito de conversar. E continuo a gostar. Mas gosto de o fazer com pessoas que realmente o queiram e não com aquelas que só sabem ter a chamada "conversa da treta".
O que é "conversa da treta" para mim? Pode passar por muitas coisas. A dessa alma em particular centrava-se simplesmente no facto de não dizer logo de uma vez:
"Olha quero sexo."
Dizer logo aquilo que se quer, mesmo sendo aquilo que coloquei em cima, é tão bom. Bom para evitar perdas de tempo. Por que embora os meus poderes de percepção não sejam propriamente bons, sei ver quando quando pessoas que nada têm a dizer insistem em ter uma conversa de forma a não dizerem aquilo que querem na esperança de que seja o interlocutor a oferecer-se para o trabalho.
Como eu costumo dizer, posso não ter nada para fazer no tempo que poupo quando despacho este tipo de pessoas, mas ter de as remeter para aquilo que são, convence-las de que não, que não são eloquentes, que se nota à distância a sua libido fracamente disfarçada por conversas que só mostram que nada mais teêm a oferecer para além daquilo que têm no meio das pernas, é uma tarefa que não gosto de todo de desempenhar.
Não quero com isto tentar empolar a minha pessoa, simplesmente acho que a baixeza não deveria nunca vir acompanhada de fraca eloquência.
O objectivo de escrever não é mudar o mundo, pelo menos o meu não é. Quando escrevo não pretendo mudar nada. Mas ajuda, ou pelo menos ajudava. Uma catarse, chamemos-lhe assim. Diga-se que quem não tem nada para fazer tem tempo de sobra para essas inutilidades que são as catarses e os devaneios. Por isso que não escrevo muito ultimamente sobre aquilo que se passa, o que não se passa, e o que deveria passar-se. Só por que a inutilidade da vida não passa a ser mais interessante quando escrita. Só por que aquilo que se escreve não torna as coisas mais interessantes quando puramente não existem.
Tentei ler "Vinte Mil Léguas Submarinas" mas achei o livro demasiado científico. Tenho aqui um monte de livros que saíram há uns dois/três anos no JN na altura do Verão. Até encontro um ou dois títulos que me interessam. Mas as traduções são simplesmente horrorosas. Não costumo pegar com traduções até por que não leio livros na língua original [tirando os Portugueses obviamente] mas as traduções dos livros do JN são simplesmente intragáveis, conseguem fazer com que qualquer obra prima da literatura se pareça com um mau relatório de um aluno Universitário.
Álbum de estreia deste Iraniano lindo de morrer e com uma voz que faz jus à cara. Inserido nos projectos de Lloyd Webber e em diversas peças no Reino Unido, este é, aos trinta e três anos, o seu primeiro álbum.
Pessoalmente gosto destes álbuns de cantores/as clássicos que procuram misturar diversas vertentes musicais num único álbum, Katherine Jenkins, Sarah Brightman.. No entanto noto sempre uma disparidade entre o material original e aquele que é de outros artistas. Há uma preocupação em tentar chegar a um grande número de pessoas o que leva a que metade do álbum seja de uma vertente clássica extrema e a outra serve somente para mostrar a voz que o artista tem.
Uma das coisas que me fascinou neste álbum foi o toque pessoal que o cantor empregou nas músicas, as covers "'Till I Hear You Sing" e "Music Of The Night" apresentam elementos que ajudam a torna-las mais acessível a um público mais fechado no que toca à apreciação de peças clássicas. Acho louvável ter-se fugido do lugar comum que são as covers de músicas de Lloyd Webber.
Também não existem mostras de vedetismo clássico, o Ramin que se ouve aqui não é o Ramin actor, é o Ramin cantor, que mantém uma performance vocal constante sem necessidade de recorrer a graves exagerados.
O seu material original não fica em nada a dever ao restante e os arranjos orquestrais que possuem mostram a vontade de criar um álbum com o mínimo de originalidade e marca do artista.
Exisrem aquelas pessoas que têm montes de contactas no telemóvel. Eu tenho meia dúzia e dessa meia dúzia às vezes esqueço-me de apagar alguns que já nem sei de quem são. Acontece. Hoje vou a entrar para o metro para me vir embora e eis que recebo uma mensagem de alguém a dizer que me viu. Digo eu que se me viu e não disse nada, nada posso fazer mas que a intenção foi boa.
E depois pergunta-me se estou livre amanhã.
E eu digo que sim.
E marca-se um encontro.
Pronto.
Agora devia começar a marcar coisas com pessoas de quem efectivamente possa tirar algum tipo de proveito.
Por que finalmente encontrei o álbum e não estou com vontade nenhuma de olhar para a matéria de Latim II. Para quem não conhece o Ramin, interpretou o Fantasma da Ópera na peça homónima e na sequela, Love Never Dies.
E tudo começou por que a Matilde disse que gostava muito de cantar esta música:
E eu, porco como sou fiz logo um trocadilho porco com o título da música, mas a verdade é que aqueles sintetizadores me deixaram curioso e pus-me a ouvir mais do senhor. Adoro adoro, o estilo do senhor é por vezes remetido para Folktrónica o que me fez lembrar, não imediatamente mas rapidamente me lembrei, da minha Diana Vickers.
Já me tinha cruzado com o nome do jovem volta e meia mas achei que devia ter uma voz gayzola como merda, estilo Mika e nem tinha tirado dois minutos do meu dia para ouvir o que quer que fosse dele. Erro meu. Depois de ouvir mais algumas músicas, estou apanhado [pelas músicas].
Ontem estava a tirar o "Vinte Mil Léguas Submarinas" da estante [já acabei o "Dorian Gray" uma valente desilusão] e deparo-me com isto:
Não fazia a mais pálida ideia de onde viera o postal, até que vejo na parte de trás: Museu Soares dos Reis.
Oh God foi uma visita de estudo tão ÉPICA com a grande professora Helga. Acho que nunca falei da professora Helga aqui. Leccionava História da Arte e Área de Integração, era um mimo. Uma vez em plena aula viraram-se para ela:
"- Oh 'Stora sabia que o Rui gosta de homens?
- Oh Luís deixe-o gostar de quem ele quiser!"
Aquela mulher era épica. Depois de deixar a escola [EPCE já agora] voltei lá umas três vezes e adorei voltar a vê-la, daquele tipo de professoras que já não se fazem infelizmente.
Quanto à visita de estudo, a maioria do pessoal cortou-se à última da hora e a mulher ficou podre e com razão. Nós, aqueles que fomos, divertimo-nos muito nos jardins do museu, encontraram um bonequinho de uma girafa e foi a loucura, só fotos com a girafa.
Lembro-me que a maioria das estátuas expostas no museu metiam medo ao susto, encontrar-me lá sozinho à noite, não seria uma noite de sonho, pelo menos para mim...
Saudades de ter visitas de estudo. A última que fiz foi à Biblioteca da FLUP, muito hardcore.
Hoje revi o filme "O Retrato de "Dorian Gray", estou também a ler o livro como disse há uns posts atrás e é uma história que cada vez mais desejaria de certa forma que fosse minha. Gostaria de ter um retrato para colocar os podres da minha vida. A parte de não envelhecer seria importante sim, já foi mais, mas volta e meia aparece aquele sentimento de que disse/fiz/pensei alguma coisa que fez de mim uma pessoa pior. Aí eu olharia para o quadro e estaria marcado na tinta o deslize ou deslizes por mim cometidos. Não sei até que ponto suportaria olhar para esse quadro, sempre à espera que aquilo que vivesse fosse moralmente reprovável . Por que enquanto pessoa nada atraente que sou, tenho de me socorrer das qualidades não visíveis fisicamente. Acho que é uma coisa que as pessoas feias devem fazer todas para se sentirem melhor consigo mesmas, dizer a si próprias que são melhores pessoas do que aquelas que têm a beleza que lhes faz falta.
Nas aulas de História volta e meia falava-se do quão a gordura nas mulheres era apreciada noutros séculos, quanto mais gorda era a mulher, mais bonita parecia aos olhos dos homens de então. Agora o paradigma mudou. Agora a gordura é coisa feia.
Será que se irá chegar a uma altura onde o paradigma da beleza seja exactamente, a falta dessa mesma beleza? Ás vezes basta sairmos um pouco da nossa zona de conforto para vermos o quão diferentes são as noções de beleza para muitas pessoas:
Ás vezes pergunto-me se existem neste Mundo pessoas com gostos mais estapafúrdios do que o meu ou se pura e simplesmente o paradigma da beleza muda de país para país.
... nunca se esquece. É o que dizem as pessoas mais velhas, e num estado normal as pessoas mais velhas são de fiar, portanto acredito no que elas dizem. Ainda para mais quando volta e meia aparecem razões para o fazer.
Não gosto do verbo amar, acho que é utilizado indevidamente, um sem número de vezes. Nunca o disse a ninguém, mas isso talvez seja por nunca ter amado ninguém. É triste perceber isso em determinados momentos da vida.
Mas depois lembro-me da pessoa que eu era há quatro/três anos e de com quem falava nessa altura. As redes sociais têm essa benesse/maldição de nos lembrarem de pessoas que pensávamos nunca mais vir a lembrar.
E olhar para a mesma pessoa sem sentir ódio, sem sentir pena, somente gratidão, é bom, é muito bom, pelo menos eu penso assim.
Nunca fui muito chorão, chorava quando levava tareia, mas chorar por puro sentimentalismo não. E essa pessoa foi a única durante todos estes anos que me pôs a chorar, pelo simples motivo de nunca ter prometido nada, de não ter dado falsas esperanças e mesmo assim me ter "aturado" sem ganhar nada em retorno.
E hoje, ao olhar para a cara da pessoa em questão, senti, com um estúpido orgulho, que há uns anos eu não era tão cego quanto sou agora, que eu tinha bom gosto e que independentemente do resultado das coisas, gostaria de viver tudo outra vez.
Quando as coisas correm mal com terceiros, é a sua imagem que invoco muitas das vezes.
E é com o tempo que se pode usar o verbo amar. Amei, amei mesmo e talvez por não me ter preocupado com isso na altura, o digo agora. E dizer esse tipo de coisas sem uma ponta de mágoa, é bom, é muito bom.
As Eklipse são quatro meninas, uma violoncelista e três violinistas que estão agendadas para fazerem a primeira parte de alguns concertos de Nightwish na Imaginaerum Tour. Assim como os Apocalyptica fazem versões instrumentais "in strings" de músicas já existentes embora estas meninas tenham optado por criar versões de temas mais pop tais como "Cry Me A River" do Justin Timberlake ou "Paparazzi" entre outras. O álbum de estreia, "A Night In Strings" foi lançado o mês passado e conta com dez temas, todos eles versões.
No geral existem músicas que ficaram bastante interessantes, como o tema do filme "New Moon" e a já referida cover da Lady GaGa, confesso que é a minha favorita de todo o álbum. No entanto em muitos dos temas fica uma ideia de que se podiam ter aventurado mais um bocadinho no improviso, mas como é o primeiro álbum, deixa-se passar.
Chegou-me aos ouvidos que corre o boato de que um amigo [posso chamar-lhe amigo i guess] é gay. Boato, conta-se, diz-se. Pediram-me para não lhe dizer nada [oh olha tu és gay mas eu não te vou dizer nada, é suposto ser segredo, assim uma pessoa pode fazer uma surpresa, com festa balões e essas coisas todas].
Porquê ele? Não sei. Mas quando penso numa pessoa aqui da Parvónia que aos anos que lhe noto os tiques e ninguém me fala dele eu penso, quando me vêm falar de outras pessoas:
O circulo está a apertar-se na Parvónia, este Pidgey precisa de aprender FLY rápido.
"Escolhi ficar com ele por todas as coisas que ele fez bem e não o deixar pela única coisa que ele fez errado."
"The Vow"
Não deveríamos pensar todos assim? Pode-se culpar sempre alguém que nos deixou por que fizemos cagada, cagada essa que não tivemos hipótese de emendar, mas depois lembramo-nos da quantidade de gente que deixámos para trás só por que uma única vez nos desiludiram e desistimos delas nesse exacto momento.
Hoje quando chegou a casa a minha irmã fez o favor de me entregar um beijinho de uma amiga minha, que já não vejo há muito tempo. Fizemos a primária e o ciclo juntos, vivemos a cinco minutos um do outro mas há meses que a não vejo e durante anos assim foi. Há uns anos fui a casa dela e confundi-a com a irmã, uns quatro anos mais nova, só para terem uma ideia de como as pessoas mudam.
É uma moça que está a seguir com a vida para a frente, provavelmente mais depressa do que eu. Um outro amigo meu nos Comandos já foi para o estrangeiro em cenário de guerra.
E eu? Eu continuo aqui.
Desejo a todos os meus amigos o melhor para as suas vidas mas por vezes isso implica lembrar-me do pior da minha vida.
Existem aquelas bandas que uma pessoa só ouve por que têm vocalistas podres de boas. Delain têm uma vocalista única. E pronto, é a única coisa única que eles têm. O que porra é este single? Que música mais simplista, para não dizer que deve ter sido feita em cima do joelho, nada com que já não se contasse depois daquela coisa horrorosa que foi o "April Rain". Charlotte a solo, por favor.
Sei que já disse aqui que me incomodam as pessoas que dizem "para sempre" como algo irrevogável. Incomodam-me as pessoas que fazem da vida um jogo de preto e branco quando há tantos tons de cinzento. No entanto também me incomodam as pessoas que, assim como eu, fazem da vida esse tal jogo de tantos tons, não se comprometendo a dar uma esperança ou destruição completas para si ou para os outros. Nunca experiencial o prazer [ou desprazer, quando experimentar, logo o saberei] de dizer "para sempre" mas já tomei a liberdade de dizer o oposto, o "nunca" ou "nunca mais". E tornou-se mais para quem ouviu do que para mim mesmo que pronunciei tal coisa, uma decisão permanente sem possibilidade de reviravolta. Dói, dói muito não poder voltar atrás para se poderem dizer as coisas de outra forma. Não que a pessoa em questão merecesse uma consideração maior do que aquela que lhe foi dada mas pelo menos eu sentir-me-ia melhor comigo mesmo, por acreditar que, se nunca mais nos falámos, nunca mais houve sinal de vivalma, não se deveria à minha falta de tacto para comunicar as minhas decisões tão tomadas em cima do joelho e de cabeça quente. Claro que existem uns aparelhos chamados telemóveis, mas as palavras que se proferem através deles são as mesmas que se profeririam em qualquer outra ocasião com todos os prós e contras que acarretam.
E sim, For(N)ever é o nome de álbum dos Hoobastank.
Assim como o Will Young, os Take That actuais são bem melhores do que aquela coisa pirosa que eram há uns anos.E ninguém fica indiferente ao Gary Barlow!
Assim como os meus contactos do FB eram grandes fãs de B Fachada e eu nunca tinha ouvido tal coisa, também Foster The People eram mencionados volta e meia na dita rede social. Por um desígnio divino [simplesmente deparei-me com isto quando estava a ver o VH1 há uns tempos] vi o vídeo:
A minha reacção:
Eu sei que não tenho muita moral para falar por que o meu gosto musical é a modos que duvidoso mas WTF? A voz do gajo está de tal maneira emaranhada que me faz lembrar aqueles homens de megafone na feira do Rosário em Gondomar que estão, apregoam eles, a oferecer batedeiras, telemóveis, relógios de parede e outras coisas mais. Mas quer gostasse quer não, lá me deparei novamente com o vídeo uns dias depois e a minha reacção foi:
Opá, eu gostei do álbum da Lana Del Rey mesmo com aquela voz de enjoada de quem comeu e não gostou, e o álbum destes meninos pode ser a coisa mais linda à face da Terra, mas este single, não me convence.
Posso começar por fazer uma observação pueril e dizer que este deve ser o dia favorito de muita gente que faz da mentira a sua língua mãe, é infantil mas não deixa de ser verdade. Também eu digo mentiras mas pronto, cada um se tenta desculpar dizendo que o faz para o seu próprio bem e o bem dos outros, e eu digo o mesmo.
Abril Abril Abril o que é que se vai passar em Abril? Opá vão sair tantos álbuns giros em Abril ^_^ Ouvi um bocadinho do novo da Nicki Minaj e assustei-me, sou open-minded mas há uma quantidade de merda que o meu cérebro não consegue aguentar, parece que o álbum dela se enquadra nesse tipo de dejecto.
Ontem entretive-me a contar os trocos que tenho numa caneca cá em casa, não sei se já falei da minha caneca, nevermind, guardo os trocos que sobram do dinheiro que me dão e que não gasto em gomas [o Chrome está a apontar um erro ortográfico na palavra "gomas" wtf? GOMAS é uma palavra universal!].
Fiquei espantado com a quantidade de dinheiro que tinha lá, visto que estou sempre a tirar para isto ou para aquilo [ah e os meus pais ainda me estão a dever por isso, posso contar com mais algum, quando mo vão dar isso é que não sei]. E vou precisar mesmo de comprar uma base refrigeradora este ano, senão alguém vai poder teclar e estrelar ovos ao mesmo tempo.
Por curiosidade hoje pus-me a ver o novo filme do Tntin com a minha irmã, vejam é giro, tem o Jamie Bell que entrou na última adaptação cinematográfica da "Jane Eyre".
Um filho da puta [é que não há outro nome para uma pessoa que faz estas coisas] hackeou o fórum português da Taylor Swift [o que têm aí de lado nos links]. Que nervos.
Ontem comecei a ler "O Retrato De Dorian Gray":
Acho que vai ser daqueles livros que vou achar inferior ao filme, neste caso a adaptação que tem o Ben Barnes no papel de Dorian, é um dos meus filmes favoritos e a obra, até ao momento está a ser extremamente maçadora, espero honestamente que melhore pois eu preciso de alguma coisa interessante para ler durante esta semana de clausura na Parvónia.
Para aqueles que costumam vir aqui gostam do novo layout? Apeteceu-me, sempre preto sempre preto, puta que pariu vou pôr um layout todo gay em cor de rosa com o chapeleiro maluco de "Era Uma Vez" [ver novo episódio amanhã às sete e meia da manhã, quando acabar a primeira temporada vou ficar sem saber o que fazer da minha vida].
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